MYSTERIOUS RAIN JACK

Mysterious Rain Jack

Mysterious Rain Jack (謎のレインジャック)
Lançamento: 1978. Nunca foi publicado comercialmente.

Foi no Monthly Young Jump Award de 1978 que Toriyama chamou a atenção da Shueisha. Com Mysterious Rain Jack, ele conseguiu ser finalista do concurso. Mysterious Rain Jack é uma paródia de Star Wars com um estilo bem parecido de comédia do Dr. Slump.

Mysterious Rain Jack (O Misterioso Ladrão de Chuva) foi publicado na íntegra nas edições de nº 3 (outubro de 1982) e nº 4 (janeiro de 1983) do BIRD LAND PRESS, um boletim informativo do fã-clube oficial de Akira Toriyama, chamado de Toriyama Akira Hozonkai, onde a tal obra foi publicada em duas partes e também na edição 57 da revista Weekly Shonen Jump de 1982, em uma sessão especial, sem ser anunciada como uma publicação da revista.

Algumas páginas originais de Mysterious Rain Jack foram expostas na exposição Akira Toriyama Exhibition que percorreu o Japão nos anos 90. Mysterious Rain Jack provavelmente jamais será republicado, pois os originais foram roubados na década de 90, além de questões de copyright, visto que a obra é considerada pela própria editora como uma paródia.

A história é bem simples, mas bem engraçada: misteriosos crimes ocorrem na pacata ilha Keikou e dois inspetores de polícia e sua equipe vão investigar o ocorrido. Trata-se de um misterioso roubo de itens simples, mas exagerados, envolvendo o sumiço de 5 quilos de feijão, 1 quilo de chiclete e uma lata de refrigerante de 15 litros! E, paralelamente ao roubo, no dia que foi anunciado chuva, não choveu! Que relação os roubos da ilha Keikou tem com a falta de chuva?

Mysterious Rain Jack, apesar de finalista do concurso de jovens talentos, não venceu o mesmo. Das raras vezes que Mysterious Rain Jack é citado em alguma matéria, ele é lembrado sempre como o tipo de obra que impressionou Torishima e o convenceu de que Toriyama merecia uma chance:

“Vi ‘Mysterious Rain Jack’ e fiquei impressionado com o Toriyama-sensei. Eu estava envolvido na seleção do Prêmio de Novos Mangás e fiquei muito impressionado. Apesar dos traços de texto serem sólidos, sem pontos de interrupção, e como as palavras ‘どどどど’ se encaixavam perfeitamente sem arruinar a arte, esse trabalho não ganhou o prêmio. Havia deficiências e falhas, mas havia um charme que superava tudo. Havia o entusiasmo. […] Mesmo que o trabalho fosse imaturo, eu não queria rejeitá-lo apenas por isso.

Weekly Shonen Jump 57, 1982.

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