Homem é preso por venda de Shonen Jump pirata da estreia de Dragon Ball

Homem supostamente vendeu a edição 51 de 1984 da Weekly Shonen Jump por 180.000 ienes (algo em torno de R$6.773,16)

A polícia da província de Ishikawa revelou na quarta-feira que prendeu um homem de 50 anos de idade, morador de Sumida Ward, em Tóquio, por supostamente vender uma cópia pirata da edição 51 de 1984 da revista Weekly Shonen Jump da Shueisha, a edição de estreia do mangá Dragon Ball de Akira Toriyama. O suspeito declarou após sua prisão que “vendeu a cópia com o conhecimento de que era genuína”.

A polícia acusou o suspeito de supostamente produzir e vender a cópia no início de abril, afirmando que ele conscientemente cometeu uma violação da Lei de Direitos Autorais do Japão. A edição específica que ele copiou é considerada rara e é vendida por quantias caras online, em parte devido a ser a edição de estreia de Dragon Ball. Para efeito de comparação, atualmente, a edição custa cerca de R$ 14,489.42 no e-Bay. Na última década, edições de estreia de mangás populares que não superavam valores de R$500 sofreram uma valorização absurda no mercado do colecionismo, como pode ser conferido abaixo:

O suspeito supostamente vendeu a cópia pirata por 180.000 ienes (cerca de R$6.773,16) para um homem de 30 anos. Mas a pessoa que recebeu a cópia pirata aparentemente também possuía uma cópia genuína da mesma edição e, ao comparar e encontrar a qualidade do papel e a colagem de cola da cópia pirata, contatou a polícia sobre o problema.

No mesmo dia que o crime foi cometido, em 09 de novembro de 2022, o site oficial da Weekly Shonen Jump também postou um aviso sobre cópias piratas de edições antigas, mostrando que as edições da revista eram grampeadas até a 10ª edição de 1994 em 21 de fevereiro de 1994, utilizando como exemplo a própria Shonen Jump #51 de 1984:


“Os bootlegs (piratas) de papel têm as seguintes características quando comparados aos produtos genuínos: a versão oficial é encadernada com grampos, mas a versão pirata é encadernada com cola e não usa grampos.

A Shueisha trata estritamente de questões criminais e civis relacionadas à violação maliciosa de direitos autorais.

Se você comprar um produto falsificado, como uma versão pirata, a Shueisha não aceitará devoluções, trocas ou verificação de autenticidade. Por favor, tenha cuidado ao comprar.”


 

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