Hierarquia
Zen’ō Sama e seus assistentes (tsukibito)
Em Dragon Ball, a figura mais importante e que está no topo da hierarquia divina dentre todos os Universos é conhecida como Zen’ō Sama ou O Rei de Tudo/ Todos.
Zen’ō Sama é uma entidade que está acima de todos os seres vivos e entidades divinas de todos os Universos existentes em Dragon Ball. Apesar de ter sido descrito por Beerus como alguém que não luta, ele é tido como a entidade mais poderosa existente. Foi ele o responsável por destruir seis universos do conjunto original de 18 universos.
Apesar da sua aparência infantil e conduta inocente, Zen’ō Sama aparenta total percepção de suas capacidades, ao ser capaz de ameaçar a existência de seus dois assistentes pessoais.
Todas as entidades divinas temem Zen’ō Sama e demonstram possuir um respeito além do comum visto entre outras entidades. Até o momento não se sabe nada sobre suas habilidades mas aparentemente Zen’ō Sama não é onisciente ou onipresente, visto que ele não sabe que Goku mentiu para ele quando prometeu apresentar um amigo para brincar com ele (episódio 55 de Dragon Ball Super), além de oferecer uma espécie de botão para Goku chamá-lo quando quisesse.
Segundo Beerus, Zen’ō Sama pode destruir todos os 12 Universos num único instante.
Seus dois assistentes aparentemente acompanham Zen’ō Sama o tempo inteiro e põem-se a frente em qualquer situação em que alguém se aproxima de Zen’ō Sama ou fala de maneira inapropriada.
Após os acontecimentos da Saga Mirai Trunks/ Zamasu em Dragon Ball Super, o Zen’ō Sama da linha temporal de Mirai Trunks passou a viver na linha do tempo de Goku e cia. que acompanhamos. Com isso, dois Zen’ōs ocupam basicamente o mesmo cargo na mesma linha temporal e com isso, mais dois assistentes passaram a acompanhar os dois Zen’ōs, totalizando 4 assistentes.
Até o presente momento não sabemos o potencial dos dois assistentes de Zen’ō Sama, apenas que eles possuem a capacidade de se materializar (uma técnica parecida com a de Janemba).
Dai Shinkan
Guardando a entrada do palácio de Zen’ō Sama encontramos Dai Shinkan ou Grande Sacerdote. Parecido com Wiss e Vados, não sabemos o seu real papel em Dragon Ball, visto que ele apenas conduziu Wiss, Goku e o Kaioshin do Leste até Zen’ō Sama, mas segundo Wiss, Dai Shinkan diz estar entre os cinco mais poderosos de todos os Universos e nem mesmo Wiss chega aos seus pés.
Hakaishins e seus assistentes
Em Dragon Ball, a entidade divina mais poderosa do Universo 7 (onde a Terra que conhecemos está) aparenta ser Wiss.
Wiss foi apresentado pela primeira vez no filme “Dragon Ball Z: Battle of Gods”, inicialmente como um servo de Beerus, o Deus da Destruição (ou Hakaishin), para no fim do filme ser revelado como o mestre (instrutor) do mesmo.
Wiss e Beerus também apareceram no filme “Dragon Ball Z: Fukkatsu no F” e fixaram-se definitivamente no enredo de Dragon Ball Super.
Wiss é o guia anjo do Universo 7 e filho de Daishinkan. Ele é também responsável pelo treinamento (e controle) do Deus da Destruição do Universo 7.
Em Battle of Gods, Wiss aparentemente pode nomear ou escolher um Deus da Destruição para o Universo 7, como quando ele ofereceu a Goku o cargo de Deus da Destruição, caso Beerus morresse. Mas no anime fica claro que esse papel é exercido por Zen’ō Sama, como no episódio onde Zen’ō ameaça (mesmo por brincadeira) destituir Beerus e Shanpa de seus cargos, após descobrir que eles elaboraram um torneio sem a sua permissão.
Com a expansão dos Universos em Dragon Ball Super, outras divindades foram também apresentadas, sendo as primeiras divindades o Hakaishin Shanpa e a Anjo Guia Vados (sua assistente/ mestra), ambos do Universo 6. Aparentemente, Vados é a entidade divina mais poderosa do Universo 6.
Há uma grande confusão em relação a relação de parentesco entre Wiss/ Vados e Beerus e Shanpa. Independente dos Universos 6 e 7 serem gêmeos, Beerus e Shanpa são irmãos gêmeos ou seja, nasceram no mesmo dia. A gemelaridade entre os dois não tem nada a ver com o fato dos Universos 6 e 7 serem gêmeos. Já Wiss e Vados são irmãos, mas Vados é a irmã mais velha de Wiss.
A semelhança entre Wiss e Vados não se dá pelo fato de pertencerem a Universos gêmeos mas provavelmente por conta de sua raça/ função.
Posteriormente, com a saga “Sobrevivência do Universo”, fomos apresentados a todos os Deuses da Destruição, Anjos Guias e Kaioshins dos 12 Universos. E todos eles estão listados aqui:
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Independente das forças entre todas essas divindades mostradas, o que sabemos é que no Universo de Dragon Ball é necessário que haja um equilíbrio entre criação e destruição.
Segundo o “Chozenshuu 1”, os Kaioshins possuem o poder de criar as condições para o nascimento de astros e vida e, em contrapartida, os Hakaishins possuem o poder de destruí-los. Esse processo contínuo de nascimento e destruição de estrelas e planetas que mantém o equilíbrio de todo o Universo.
Curiosamente alguns vilões como Cell (episódio 160 de Dragon Ball Z) já se autodefiniram na série como “Deus da Destruição”, mas isso é apenas uma frase de efeito.
Kaioshins
Dai Kaioshin seria, dentro do Universo 7 de Dragon Ball e abaixo de Beerus (e dos outros Hakaishins, Anjos Guias, de Daishinkan e dos Zen’ōs), o Deus supremo de maior importância, líder de todas as coisas vivas, incluindo todos os outros Deuses abaixo dele, não importando qual seja o setor do Universo. Entretanto, ele foi absorvido por Buu e esse cargo nunca mais foi oficialmente ocupado no Universo 7 (apenas informalmente).
Abaixo de sua hierarquia teríamos quatro Kaioshins, onde cada Kaioshin corresponde a um setor do universo, sendo eles: Norte, Sul, Leste e Oeste. Entretanto, o Kaioshin do Sul foi absorvido por Buu e os Kaioshins do Oeste e Norte foram aniquilados pelo vilão. Sobrando apenas o Kaioshin do Leste e seu assistente, Kibitto, além do Ro-Kaioshin, libertado milhares de anos depois da Espada Z.
Apesar do Ro-Kaioshin (o Kaioshin velho) ser na verdade um ancestral de quinze gerações do atual Kaioshin do Leste, além de ter sido aprisionado por Beerus na lendária Espada Z durante todas essas gerações (ou seja, não participando de inúmeros acontecimentos do Universo), aparentemente ele possui um grau hierárquico (seja por critérios de respeito ou idade) maior que o do próprio Kaioshin do Leste (mesmo estando no mesmo patamar hierárquico). Mas isso não o torna um Dai Kaioshin, apesar de que no anime outros personagens já o chamaram desta forma.
A relação hierárquica entre Hakaishins e Kaioshins ainda não está bem definida, mas sabe-se que em termos de poder e vontade própria, as ações dos Hakaishins não podem ser evitadas ou questionadas pelos Kaioshins, muito menos pelos Kaios. Todos os Kaioshins e Kaios tremem de medo com o monstruoso poder dos Hakaishins. Entretanto, os Hakaishins (ao menos Beerus) sabem da relação de vida com os Kaioshins, então dificilmente a vida dos Kaioshins seria ameaçada por eles.
Os Kaioshins são proprietários de dois tipos de artefatos que possuem um papel importante na história de Dragon Ball: os brincos Potara e os anéis do tempo. Os brincos Potara dão ao portador o título de Kaioshin e é um instrumento necessário para utilizar os anéis do tempo. Além de ser possível com eles realizar a famosa fusão Potara.
Já os anéis do tempo são anéis que permitem aos Kaioshins que avancem o tempo que quiserem para o futuro. Os anéis só permitem ir ao futuro e voltar ao seu próprio tempo e não ir para o passado. Somente os Kaioshins podem manipular os anéis do tempo.
No capítulo 14 do mangá e no episódio 55 de Dragon Ball Super, Wiss revela que Hakaishins e Kaioshins são como um conjunto: Se um morre, o outro morre. Ou seja, se um Kaioshin morre, Beerus morre e vice-versa. Entretanto ficou confuso como essa relação se aplica exclusivamente ao Kaioshin do Leste, mesmo havendo o Ro-Kaioshin e o próprio Daishinkan absorvido em Buu. Eles não teriam qualquer ligação a Beerus?
Outra coisa, o termo Dai Kaioshin parece ter caído em desuso no anime e no mangá de Dragon Ball Super. Todos os 12 ditos deuses relacionados a criação e ligados aos Hakaishins são chamados de Kaioshins.
Em Dragon Ball Super fomos apresentados a todos os Kaioshins dos 12 Universos.
Origem dos Kaioshins e Kaios
A palavra “Kaiō” é uma conjunção das palavras kai” (“mundo”) e “ō” (“rei”). “Shin” tem o mesmo sentido que “Kami” (“Deus”), logo “Kaioshin” seria o “Deus dos Kaios” ou “Deus dos Reis do Mundo”. E “Dai” tem o mesmo significado de “grande”, logo “Dai Kaioshin” seria o “Grande Deus dos Reis do Mundo”.
Segundo o guia “Super Exciting Guide: Character Volume”, lançado em 2009, Toriyama explica como surgiram os Kaios e Kaioshins e a expectativa de vida deles, que é de “apenas” 75.000 anos. Em contrapartida há eventos na cronologia descritos no “Daizenshuu 7” (em 1996), onde o Kaioshin do Leste possui em tese mais do que cinco milhões de anos de existência. E para piorar, todas as passagens de tempo citadas no mangá durante os eventos em que aparecem ou citam os Kaioshins são descritas como “há muito tempo”.
Devemos considerar que os Daizenshuus abordam tanto os acontecimentos relevantes citados no mangá como também no anime, gerando contradições. Ou então Toriyama, que muitas vezes assume esquecer tal parte ou personagem da sua obra, tenha se enganado. Ou, como é o mais provável, foi apenas uma das diversas invenções da equipe responsável pelos guias.
Curiosamente, Ro-Kaioshin diz no mangá que tinha “apenas” mais uns 1.000 anos de vida, antes de trocar sua vida pela de Goku.
Ainda sobre o guia “Character Volume”, Toriyama explica que os Kaios e Kaioshins vivem no Planeta Kaishinsei (ou Kaishin), um gigantesco planeta onde existe uma monstruosa árvore (ou árvores, não é claro devido a ausência de gênero e número no silabário japonês) chamada Kaiju, de onde nascem os Shin-jis (芯人), que incluem os Kaios e os Kaioshins. Na verdade, Kaiju tem significado de monstruoso. Os Kaios nascem de frutos normais e os Kaioshins nascem de frutos especiais dourados raríssimos. Nesse planeta vivem 80 indivíduos e os Shin-jis frequentam uma escola em um castelo para aprender suas funções.
Se um Kaio morrer em seu posto outro é escolhido para substituí-lo, em um sorteio. Porém o Kaio Sama do Norte, mesmo depois de morto (na explosão de Cell), mantinha aparentemente suas funções hierárquicas, mas isso acentuava-se mais no anime que no mangá (no mangá, Kaio do Norte apenas ajuda na comunicação entre os humanos e Vegeta, nos momentos finais da saga de Buu). Apesar que Ro-Kaioshin, mesmo após ter trocado sua vida pela de Goku, ainda se metia nos acontecimentos do Universo (tanto no anime quanto no mangá), sendo contra o uso das Esferas do Dragão de Namekusei na reta final da saga de Buu, por exemplo. Isso, sem contar suas inúmeras interferências em Dragon Ball GT.
Apesar de Toriyama descrever no guia “Character Volume” que um Kaioshin nasce Kaioshin, curiosamente em Dragon Ball Super, o processo de seleção de um Kaioshin mostrou-se diferente de sua declaração, ao menos no Universo 10, já que Zamasu, que era um Kaio, foi escolhido por Gowasu para se tornar um aprendiz de Kaioshin e futuramente assumir tal posto.
O planeta Kaishinsei não é o Kaioshinkai, o Planeta Sagrado dos Kaioshins. Até porque o planeta está completamente inabitado durante a batalha final entre Goku, Vegeta e Kid Buu. E no próprio mangá há uma referência sobre o Kaioshinkai como um lugar onde nem Dai Kaio Sama pôs os pés.
Toriyama descreve o Kaishinsei como uma área fora da esfera que representa o Universo de Dragon Ball. Porém, o Kaioshinkai é representado nos Daizenshuus da mesma forma que o Kaishinsei.
Resumão básico da Hierarquia do Universo 7
No Universo 7, dentre os quatro Kaioshins, o de maior destaque é o Kaioshin do setor Leste. Ele é o Deus responsável pelos quatro setores de conglomerados de Galáxias existentes no Universo 7. Beerus executa um papel paralelo, sendo responsável também pelos quatro setores, mas de uma maneira diferente: ele destrói, enquanto Kaioshins favorecem condições de vida e fornecem conhecimento aos humanos, além de observá-los. Tudo em um equilíbrio
Abaixo dos Kaioshins/ Beerus está Dai Kaio Sama, que rege o conglomerado de galáxias do Universo 7 e os Deuses abaixo dele. Em cada setor da galáxia também existem quatro Kaio Samas (Norte, Sul, Leste e Oeste) que protegem suas respectivas galáxias.
Por último, cada planeta que possui vida superior tecnicamente tem uma espécie de Deus que o protege. Kami Sama é o Deus da Terra em Dragon Ball. Apesar de serem denominados Deuses, os mesmos vivem uma vida semelhante aos outros seres que habitam o planeta no qual eles devem proteger.
O papel do Deus da Terra é basicamente a de ser um guardião do planeta e, ao contrário dos demais Deuses de Dragon Ball, não há uma linhagem específica de raça para assim se tornar o guardião protetor da Terra. Isso é provado quando Kami Sama (Piccolo) tenta convencer Goku a assumir seu cargo. E o próprio Kami Sama é um alienígena oriundo do Planeta Namek.
No mangá, apenas temos conhecimento da existência do Kaio Sama do Sul e do Kaio Sama do Norte, tanto em citações como fisicamente em eventos.
Na saga de Buu, apesar de Dai Kaio Sama aparecer fisicamente apenas no anime, Kibitto cita no mangá (e também no anime) que nem mesmo o Dai Kaio Sama adentrou o Kaioshinkai, após o Kaioshin do Leste ter a idéia de levar Gohan até o Planeta Sagrado para dominar a lendária Espada Z.
Um pouco antes, Piccolo Jr. pergunta para o Kaioshin do Leste, durante o Torneio de Artes Marciais, se ele é o Dai Kaio Sama e após a revelação de que ele era um Kaioshin, Piccolo comenta para si mesmo que sabia apenas da existência do Dai Kaio Sama, aquele que comanda os outros quatro Kaio Samas (sem citar suas regiões de domínio na Galáxia – Norte, Sul, Leste ou Oeste).
No anime, temos acontecimentos que envolvem todos os quatro Kaio Samas e o Dai Kaio Sama. Logo, conhece-se apenas três membros da hierarquia dos Kaio Samas no mangá (Kaio Sama do Norte, do Sul e Dai Kaio Sama), mas existe a citação no mangá dos outros dois membros existentes na hierarquia do anime, feito por Piccolo Jr.. Lembrando que por mais que seja óbvio eles pertencerem aos domínios Leste e Oeste, os dois Kaio Samas restantes não são descritos no mangá quanto a sua região de domínio. Já no anime, eles são o Kaio Sama do Leste e o Kaio Sama do Oeste.
Tanto o Dai Kaioshin como os outros quatro Kaioshins são citados no mangá, aparecendo na história presente apenas o Kaioshin do Leste (durante a saga de Buu). Dai Kaioshin e o Kaioshin do Sul também aparecem fisicamente, mas apenas nas memórias do Kaioshin do Leste. Ou seja, o character design dos Kaioshins do Oeste e do Sul são exclusivos do anime (que também mostra os outros Kaioshins e o Dai Kaioshin), mas por serem todos citados no mangá, inclusive por região de domínio correspondente, a hierarquia dos Kaioshins é aparentemente igual tanto no anime quanto no mangá.
Além dos Kaios e Kaioshins, destacam-se também outros seres que possuem sua importância no mundo espiritual. Citemos o Sr. Emma-Daioh, que é o juiz na cidade de dos Mortos (ou Purgatório), localizado no Outro Mundo; seus assistentes, como os Guardiões do Portão; e os Trabalhadores do Inferno. Os Guardiões do Portão do Inferno são mostrados apenas no anime, assim como todos os acontecimentos que envolvam o Inferno e os seres que nele habitam ou trabalham. Mas outros ajudantes aparecem no mangá, como o guia que levou o Goku de carro até o início do Caminho da Serpente.
Inferno
Em 2015, Toyotaro foi responsável pela quadrinização do filme “Dragon Ball Z Fukkatsu no F”, cuja trama envolve o renascimento do antigo vilão Freeza, que estava destinado a sofrer no Inferno ao lado de criaturas fofinhas e sorridentes, parecidas com bichinhos de pelúcia e fadas. Tanto nessa quadrinização quanto no filme tivemos uma outra visão sobre o Inferno, como um grande campo florido e uma imensa árvore onde Freeza reside aprisionado em uma espécie de casulo.
Mas diferente do anime, Toyotaro acrescentou três conhecidos personagens de outras obras de Toriyama, ao lado dos outros seres que azucrinam Freeza no seu então castigo no Inferno, São eles:
– Tenshi, um anjinho defensor da Terra que tenta a todo custo acabar com a vida de Ackman, no mangá Go! Go! Ackman;
– Toccio, o anjo que foi expulso da “Terra dos Anjos” pelo “Mestre”, até que ele aprenda a ser um anjo, no livro colorido de história infantil Toccio The Angel; e
– O macaquinho sem nome que acompanha Toccio, que foi mandado para “Onde os humanos e animais vivem”, também em Toccio The Angel.
Já no episódio 19 de Dragon Ball Super, outras áreas do Inferno foram rapidamente mostradas, como a de uma área coberta de lava e vulcões em erupção e logo depois a de uma área completamente gelada, com fortes nevascas e até mesmo um morcego congelado. Os únicos seres aparentemente vivos nessas duas áreas eram morcegos que voavam por lá. Abaixo dessa área gélida, aparece uma espécie de mar com peixes e, logo abaixo desta área chegamos ao campo florido onde Freeza está aprisionado.
Tanto o filme “Fukkatsu no F”, quanto sua quadrinização e Dragon Ball Super modificaram por completo a ideia construída (arbitrariamente) no anime de Dragon Ball Z e Dragon Ball GT, onde vilões permanecem livres com seus corpos (inclusive Freeza) realizando as maldades que quiserem no Inferno.
O mangá de Dragon Ball Super não apresentou aos leitores nenhum detalhe sobre o Inferno, tal como os acontecimentos envolvendo Freeza (foram apenas mencionados para acelerar a história).
Enma-Daioh
Aparentemente, qualquer um que morrer é julgado por Emma-Daioh, que decidirá para onde encaminhar o morto. Pessoas que fazem boas ações em suas vidas conseguem privilégios e mantém seus corpos junto a sua alma, mesmo estando mortos. No Purgatório, Enma Daioh demonstra ocupar o mais alto posto do local, já que ele que decide o que fazer no lugar.
De acordo com Kami Sama (Piccolo), o Kaio do Norte é muito mais forte que Enma-Daioh, além dele ocupar uma posição hierárquica respeitada até pelo próprio Enma-Daioh. Talvez pela posição hierárquica, Deuses como os Kaio Samas e Kaioshins não são obrigados a comparecerem no Purgatório para serem julgados por Enma-Daioh. Temos como exemplo Ro-Kaioshin, que dá a sua vida para reviver Goku e que, no mesmo instante, aparece se levantando com seu corpo físico intacto, só que com uma auréola na cabeça e sem passar pelo Purgatório e sem ser julgado por Enma-Daioh.
O mesmo tratamento não ocorre com Kami Sama (Piccolo), que é tratado por Enma-Daioh como um guardião qualquer e, inclusive, o próprio Kami Sama o teme.
Lembrando que o Makai e o Inferno em Dragon Ball são retratados como duas coisas diferentes. A cultura ocidental tende a generalizar os dois lugares. Lembrando também que o Inferno é apenas citado no mangá, mas nunca mostrado.
Não sabemos ainda se Enma-Daioh é responsável pelo julgamento dos seres do Universo 7 ou de todos os Universos. Nem sabemos se existem outros Céus e Infernos fora do Universo 7.
Dabura, Demônio, Rei do Makai ou MaKaioshin?
Paralelamente à hierarquia dos Deuses do Universo, no Mundo dos Demônios (ou Makai) existe também o posto de Rei do Mundo dos Demônios, onde Dabura assume o título. No “Character Volume” explica que todo Shin-jin que nasce mau e sem bondade acaba indo para o Makai. Logo, Dabura poderia ser um Shin-jin que nasceu sem a bondade no coração, tornando-se um Makaio (Rei do Mundo dos Demônios).
Porém o “Character Volume” cita a existência do MaKaioshin (ou dos MaKaioshins, devido a ausência de gênero e número no silabário japonês – 魔界王神), como sendo o Deus supremo (ou um dos Deuses supremos) dos Reis do Mundo dos Demônios (Makaios).
A grande incógnita é saber se Dabura é de fato o (ou um) MaKaioshin ou apenas um Shin-jin mau que foi para o Makai, tornando-se um dos Reis (ou o único Rei) dos Demônios. Ou se não é nada disso.
Cabe ressaltar que Dabura é Rei do ANKOKU MAKAI (暗黒魔界の王), segundo os diálogos do Kaioshin do Leste no mangá. Não existem dados no anime ou no mangá que definem se o ANKOKU MAKAI é um território qualquer do Makai ou se é o Makai em si. O que se sabe é que Dabura, segundo o próprio Kaioshin do Leste, é o número 1 no Mundo dos Demônios. Dabura seria o Rei do Mundo dos Demônios das Trevas, conforme a tradução de ANKOKU MAKAI (暗黒魔界).
No mangá, Kuririn, impressionado com a revelação do Kaioshin do Leste a respeito de Dabura, indaga: “Re… rei do Mundo dos Demônios? Que raio de mundo é esse?”. Nesse momento, Kuririn trata Dabura como o Rei do Mundo dos Demônios (魔界の王), entretanto é uma afirmação de Kuririn, que lá conhecia a origem de Dabura. Por isso é complicado definir se Rei do ANKOKU MAKAI e Rei do Mundo dos Demônios (ou Makaio) é a mesma coisa ou não. O que se sabe é que Dabura é tido como Rei do ANKOKU MAKAI e que no Mundo dos Demônios ele é o número 1, tratado como o mais poderoso (em termos de força) neste lugar.
É descrito também no “Character Volume” que um MaKaioshin é menos poderoso que um Kaioshin. Entretanto, Dabura possui muito mais força que Kibitto (aparentemente também um Shin-jin) e o próprio Kaioshin do Leste. Ou pelo menos aparenta ter já que, mesmo que o poder total e real do Kaioshin do Leste nunca tenha sido demonstrado, o mesmo teme e evita uma luta direta com Dabura passando-a para Gohan. Lembrando que nessa etapa da história, Gohan é muito mais forte que o Kaioshin do Leste e um pouco mais fraco que Dabura.
Podemos concluir que ou o poder de Dabura elevou-se absurdamente até mesmo para um Shin-Jin mau, com a manipulação mágica de Babidi (o efeito Majin) ou então Dabura é de fato um MaKaioshin com aumento significativo do efeito Majin (considerando a fala de Kaioshin do Leste no mangá, que diz que no Mundo dos Demônios, Dabura é o número 1). Ou na pior das hipóteses, o Kaioshin do Leste é muito fraco (o que também é uma incógnita, já que em momento algum ele usou seu poder máximo). Porém, isso é pura interpretação pessoal, já que Toriyama deixou em aberto estes questionamentos.
Há que considerar também que apesar de todo Shin-jin mau ir para o Makai, não é explícito que o Makai seja constituído apenas de Shin-jins maus. Logo, o próprio Dabura pode também não ser um Shin-jin, mas apenas um outro ser que assim como os Shin-jins maus, também habita o Makai, conquistando por lá uma posição hierárquica entre os demais demônios.
Cabe lembrar também que não há argumentos suficientes que comprovem que a ida de um Shin-jin mau para o Makai o torne obrigatoriamente um Makaio (Rei do Mundo dos Demônios) ou um MaKaioshin.
Com isso, a única conclusão é que Dabura é o Rei de alguma coisa no Makai. Não se sabe se de todo o Makai ou de parte dele. E, sendo o número 1 do Mundo dos Demônios, difícil de não acreditar que ele possa ser um (ou o) MaKaioshin. Só que isso não é o suficiente para provar que Dabura seja um Shin-jin mal, já que Toriyama não explica no “Character Volume” que posições esses Shin-jis malvados assumem no Makai.
Observação – Ainda não sabemos se o Makai é uma região exclusiva do Universo 7 ou uma área à parte dentre todos os Universos.
Força dos Deuses e Seres espirituais
Com o advento dos filmes “Dragon Ball Z: Battle of Gods”, “Fukkatsu no F” e a série Dragon Ball Super, os papeis dos Kaioshins foram melhor definidos.
Conforme listamos, o Chozenshuu 1 explica que os Kaioshins possuem o poder de criar as condições para o nascimento de astros e vida e, em contrapartida, os Hakaishins possuem o poder de destruí-los. Esse processo contínuo de nascimento e destruição de estrelas e planetas que mantém o equilíbrio de todo o Universo. Entretanto, nunca foi mostrado um Kaioshin gerando essas tais condições, ao contrário de Beerus que executa muito bem o seu papel como Deus da Destruição.
É explicado também no Chozenshuu 1 que os Kaioshins e Kaios observam de uma posição neutra os diferentes acontecimentos que ocorrem no Universo.
A força de um Hakaishin é absurdamente superior a dos Kaioshins e Kaios e a força de seus ajudantes, como Wiss ou Vados, é ainda maior que a dos Hakaishins atuais a que eles servem (e treinam).
Em “Fukkatsu no F”, Wiss é capaz de voltar ao tempo por até três minutos e é com essa habilidade que ele pode realizar alguns pequenos consertos, tais como quando Beerus em um excesso de sono e fúria explodiu uma estrela em seu mundo. Wiss voltou ao tempo para impedi-lo, deixando Vegeta e Goku atônitos, pois sequer perceberam tal intervenção.
Em Dragon Ball Super é dito que a força de Beerus é capaz de destruir todo o Universo. Apesar da frase parecer exagero, a batalha entre o Deus da Destruição e o Deus Super Saiyajin Goku fez com que vários planetas desaparecessem, durante a colisão de alguns golpes. O próprio Ro-Kaioshin previu que o Universo inteiro desapareceria após uma terceira colisão de golpes entre os dois, o que não ocorreu pois o próprio Beerus fez com que toda a energia criada se dissipasse após o terceiro impacto entre os golpes.
Em uma entrevista com Toriyama, feita para o movie book “Dragon Ball Z: Battle of Gods”, o autor revelou que, se no filme a força de Beerus é 10, a do Deus Super Saiyajin deveria ser 6 e a de Wiss algo como 15.
No episódio 18 de Dragon Ball Super, Wiss faz uma comparação ainda mais surreal em relação aos poderes dos Deuses e os de Goku e Vegeta (que já são capazes de sentir a presença de divindades, sugerindo que estejam em um estágio parecido, além de serem extremamente mais poderosos que os Kaios e Kaioshins). Conforme imagem abaixo:
Em Dragon Ball Super, a força de Zen’ō Sama é bem clara. Apesar dele ser sempre referenciado por Beerus como um ser que não luta, Zen’ō Sama é uma entidade capaz de destruir até mesmo uma linha temporal inteira, apagando todos os Universos em um único ataque. No Torneio do Poder, os dois Zen’ōs com um simples levantar de mãos é capaz de apagar um Universo inteiro, o que o torna indiscutivelmente a entidade mais poderosa de Dragon Ball até o momento.
A força de um Kaio ou Kaioshin é baseada em poucos fatos e mais em palavras. Segundo o Kaioshin do Leste, todos os cinco Kaioshins (incluindo o Dai Kaioshin e ele) tinham poder de derrotar inimigos como o Freeza com apenas um golpe. Piccolo Jr., durante o Torneio de Artes Marciais, desiste da luta contra Kaioshin do Leste alegando que o nível das forças era incomparável, sem saber de fato que seu adversário era um Kaioshin (porém desconfiava que fosse Dai Kaio Sama).
Kaioshin do Leste se reconhece como o mais fraco de todos os outros Kaioshins que existiram. O Kaioshin do Sul, absorvido por Kid Buu, é descrito como o mais forte e o mais valente dos Kaioshins, mas no mangá não é possível analisar o quanto sua força se tornou um empecilho para o Kid Buu. Bem diferente do anime, que mostra um Kaioshin do Sul com uma força equiparável ao de Kid Buu.
Kaioshin do Leste prefere uma luta direta com Babidi a enfrentar Dabura, deixando este fardo para Gohan. Babidi é posteriormente vencido por Piccolo Jr. com um único e medíocre golpe (sobrevivendo por sorte). Piccolo Jr. é mais fraco que Gohan, além de ter sido transformado em estátua facilmente por Dabura. Gohan é mais poderoso que Kaioshin do Leste (segundo este), mas Gohan não consegue dar conta de Dabura, cansando-se rápido. Por comparações de força, o nível de Dabura é descrito, tanto no anime quanto no mangá, como similar ao de Cell, sem gerar grandes surpresas a Vegeta e Goku.
O Ro-Kaioshin libertado da Espada Z deixa claro a Goku, Gohan, Kibitto e Kaioshin do Leste que seu grande poder refere-se ao poder mental e não físico, após receber um Ki Blast de Goku na cara. Curiosamente, Ro-Kaioshin diz na série que esse era um poder que até mesmo o ser malvado que o aprisionou na Espada Z muito temia, mas somente em Dragon Ball Super que é revelado que o tal ser malvado que o aprisionou era Beerus, fazendo sua declaração perder total sentido.
Kaio Sama do Norte declara a Goku que a força de Vegeta e Nappa (que se dirigiam ao planeta Terra) era sobrenatural e o poder dos dois chegava a ser maior que o dele próprio. Sem contar que Kaio Sama temia Freeza desesperadamente.
Kami Sama (Piccolo) foi Deus da Terra e criador das Esferas do Dragão da Terra, antes de fundir-se a Piccolo Jr.. Seu poder foi superado por Yajirobe, Kuririn, Tenshinhan, Chaoz e Yamcha, como ele mesmo declara, durante o treinamento de preparação a vinda de Nappa e Vegeta ao Planeta Terra. Sem contar que Kami Sama também foi superado por Goku e Piccolo Jr., antes mesmo da chegada de Raditz à Terra.
Dende é o atual Deus da Terra (Kami Sama) em Dragon Ball e, por não pertencer a raça guerreira dos Nameks, também não possui qualquer destaque em termos de força. Apenas criou sua versão das Esferas do Dragão da Terra.
Enma-Daioh, apesar de ser “apenas” o Juíz dos Mortos, fez até Kami Sama (Piccolo) tremer frente a sua magnitude. Além disso, Enma-Daioh foi capaz de julgar todos os grandes vilões e decidir o que fazer com eles (na verdade, Enma-Daioh aparentemente julga todos que morrem). No mangá e no anime, Raditz causou apenas uma pequena confusão no Mundo dos Mortos, sendo prontamente contido por Enma-Daioh. Enma-Daioh também julgou Dabura, o Rei dos Demônios, mandando-o para o Céu. E foi Enma-Daioh que preservou a alma de Vegeta, dando-lhe um corpo, durante os momentos críticos da luta entre Buu e Gohan. Fora que Enma-Daioh também guardou a alma de Kid Buu para ressuscitar novamente em uma boa pessoa, a pedido de Goku.
Mesmo sendo o Juiz dos Mortos e coordenando as regras desse mundo, de alguma forma Enma-Daioh também se preocupa com o Universo e a ameaça que Buu representa para o mesmo. Por isso, há momentos que vemos o Juíz dos Mortos interferindo nos acontecimentos do Universo, tanto ao preservar a alma de Vegeta para seguir ao campo de batalha contra Buu, quanto ao ceder sua energia para formar a Genki-Dama que derrotou Kid Buu. E torcendo, junto com seus ajudantes (que também cederam energia), para que a derrocada de Buu acontecesse.
Habilidade dos Deuses e Seres espirituais
Tanto Kami Sama (Piccolo) como Enma-Daioh podem reconstruir corpos. Kami Sama, quando reconstruiu o corpo de Chaoz após explodir-se contra Nappa; Enma-Daioh, quando reconstruiu o corpo de Vegeta que havia virado cinzas contra Buu gordo.
Kibitto pode teleportar-se ou teleportar uma ou várias pessoas para qualquer lugar do Universo, além de curar pessoas e materializar objetos.
Kaioshin do Leste pode conter movimentos de um ser e materializar objetos, além de ler pensamentos. Dende pode curar pessoas. Ro-Kaioshin pode potencializar o poder oculto de qualquer lutador para muito além dos seus próprios limites, além de possuir um olho divino que enxerga “além das paredes”, segundo o próprio quando Goku lhe ofereceu revistas pornôs em troca de sua ajuda contra Buu!
Kaio Sama do Norte pode materializar objetos e através de suas antenas se comunicar (ou quem por a mão em suas costas também pode) telepaticamente com qualquer um em todo o Universo. Lembrando que estas técnicas não são necessariamente natas a um ser divino, sendo apenas técnicas particulares.
Em Dragon Ball GT, Ro-Kaioshin e o Kibitto-Kaioshin (Kaioshin e Kibitto unidos pela fusão Potara) podem se comunicar com os habitantes de outros planetas. Kami Sama (Piccolo) em Dragon Ball Z também se comunicava telepaticamente, como fez com o Kaio do Norte após ser ressuscitado. Entretanto esse tipo de habilidade é comum entre outros personagens.
Em Dragon Ball GT, Kibitto-Kaioshin realiza o teleporte da mesma maneira como faz Goku com seu Shunkanido, colocando dois dedos na testa. Bem estranho, já que em Dragon Ball Z era feito naturalmente e instantaneamente.
A Terra como único planeta teísta?
Kami Sama (Piccolo) e Dende são originários do Planeta Namek. São também criadores das Esferas do Dragão. Não se tem conhecimento dos demais Deuses abaixo dos Kaio Samas, que não os da Terra. O Grande Patriarca do Planeta Namek não é Deus, mas sim o criador e líder de todos os habitantes do planeta. Com a sua morte, o Namek Muuri passa a ser o líder do seu povo, inclusive criando as novas Esferas do Dragão do Novo Planeta Namek.
Na Terra, existem outros seres com cargos divinos, como o gato Karin e o Sr. Popo, ajudante de Kami Sama. Todos presentes no anime e no mangá.
No filme 1 de Dragon Ball Z (ドラゴンボールZ オラの悟飯をかえせッ!!い!! / Doragon Bōru Zetto Ora no Gohan o Kaese!!) é mostrado um pouco sobre a escolha para ocupar o cargo de Deus na Terra, onde Piccolo (Kami Sama) e Garlic eram pupilos de um outro Kami Sama (anterior ao 1º que conhecemos, o próprio Piccolo).
No anime de Dragon Ball Z, há a representação e acontecimentos envolvendo os antigos deuses da Terra ou seja os antecessores a Kami Sama (Piccolo), como protetores do local sagrado onde localiza-se o buraco das sete correntes, dentro do próprio Templo de Kami Sama. Os antigos Kami Samas da Terra aparecem punindo o atual Kami Sama (Piccolo).
Esses eventos envolvendo os antigos Kami Samas da Terra não ocorrem no mangá. Mas no mangá, sabe-se que existiram outros Kami Samas anteriores a Piccolo (Kami Sama), quando Goku comenta que Sr. Popo vive no Palácio de Kami Sama (Piccolo) muito antes do Kami Sama anterior do anterior do anterior. Isso ocorre quando Goku, Kuririn e os outros estão no hospital se recuperando da luta contra Vegeta e na aparição de Sr. Popo no hospital para falar sobre a nave que poderia levá-los ao planeta Namek.
Logo, no mangá, o único planeta mostrado dependente de um Deus (Kami Sama) é a própria Terra, não havendo nenhuma outra citação de seres com cargos divinos nos poucos planetas mostrados ou citados no mangá.
No anime, entretanto, há a citação de um Deus (Kami Sama) presente no Planeta Vegeta. Tal citação ocorre como filler, no episódio 20 de Dragon Ball Z, onde Kaio Sama do Norte conta a Goku sobre os guerreiros Saiyajins. Neste episódio, Kaio Sama fala sobre as barbáries cometidas pelos Saiyajins, um povo guerreiro que conquistava outros planetas em troca de dinheiro e tecnologia. Tais ações desastrosas fizeram com que o Deus do Planeta Vegeta atraísse com seu poder meteoros gigantescos para que se chocassem com o Planeta Vegeta, o explondindo. Nesse momento, aparece uma espécie de flashback, mostrando o tal Deus atraindo os meteoros, acabando assim com o Planeta Vegeta.
Esta cena não existe no mangá e é completamente incoerente, visto que o que ocasionou a explosão do Planeta Vegeta foi um ataque devastador realizado por Freeza e não a fúria de um Deus próprio do Planeta Vegeta.
Quando esse filler foi criado, a elaboração da saga de Freeza ainda não havia sido idealizada por Akira Toriyama, portanto o estúdio de animação nesse episódio quis dar uma explicação razoável para o ocorrido com o Planeta Vegeta e seus habitantes, os Saiyajins. Uma falha tenebrosa, pois gerou uma grande inconsistência no enredo. A não ser que levemos essa passagem como uma grande mentira de Kaio Sama do Norte, que, mais pela frente na série implora para que Goku não se envolva com Freeza, devido ao seu enorme poder.
Já no filme Dragon Ball Z O Ataque do Dragão (ドラゴンボールZ 龍拳爆発!!悟空がやらねば誰がやる, Doragon Bōru Zetto: Ryū-Ken Bakuhatsu!! Gokū ga Yaraneba Dare ga Yaru), somos apresentados ao planeta Konnatsuu, que fica na Galáxia do Sul e que é o lar dos Konnatsuu-jins, a raça dos irmãos Tapion e Minoshia.
Segundo Tapion, Konnatsuu era um planeta parecido com a Terra, agraciado com água e muita vegetação. Era um planeta muito bonito, até que uma congregação de magos/ feiticeiros evocaram um demônio chamado Hirudegarn que atacou o planeta, há mais ou menos mil anos antes antes dos acontecimentos do filme.
Ainda segundo Tapion, essa seita de magos/ feiticeiros que vieram de algum lugar tomaram o corpo do guardião/ totem que absorvia as energias maléficas do planeta e imbuídos desta energia, o transformaram no demônio Hirudegarn.
O interessante aqui é que o planeta também possui um Deus, que erroneamente foi mostrado no Daizenshuu 6 como o Konnatsuu-jin que na história de Tapion cortou Hirudegarn ao meio, com uma espada legendária. Esse Konnatsuu-jin na verdade era um sacerdote a serviço do Deus.
Na história de Tapion havia uma espada e uma ocarina legendárias que podiam controlar Hirudegarn. Segundo a história do filme, foi uma bênção do próprio Deus do planeta Konnatsuu para salvar seu povo.
Após a derrota de Hirudegarn e o aprisionamento de suas duas metades nos corpos de Tapion e Minoshia, a paz voltou ao planeta Konnatsuu, mas os dois irmãos foram separados, aprisionados em duas caixas-de-música e enviados à planetas distantes, para que Hirudegarn jamais retornasse.
Já em “Dragon Ball Z: Battle of Gods”, somos apresentados ao Deus Super Saiyajin, onde Shenlong explica que ele é produzido artificialmente após cinco Saiyajins de corações puros passassem suas energias a um outro Saiyajin, também de coração puro. O mesmo Shenlong explica que o Deus Super Saiyajin apareceu em uma situação conflitante, mas que após o término de seu poder, ele foi derrotado.
Dragon Ball Super explica algo parecido, acrescentando apenas que a história do Deus Super Saiyajin estava escrita em um grande livro de lendas de Namekusei. O conceito da formação do Deus Super Saiyajin é basicamente o mesmo.
Tanto no filme quanto em Dragon Ball Super, é Goku quem recebe a energia nesse ritual, transformando-se num Deus Super Saiyajin. Posteriormente, em Dragon Ball Super, Vegeta alcança a capacidade de detectar o Ki dos Deuses, o que sugere que nesse instante ele já deveria ter se tornado uma divindade.