Games – Game Boy
Cult Jump
Data: 10 de Setembro de 1994
Estilo: RPG QUIZ
Developer/ Publisher: BANDAI
Licenciadores: Shueisha/ Nintendo
O rei do mundo JUMP foi aprisionado em um castelo distante!!! Cabe a você, leitor da Shounen Jump, utilizar-se de todos os seus conhecimentos acerca das obras ali publicadas para vencer seus adversários e resgatar o rei. É assim que começa Cult Jump, um dos jogos mais chatos (e cansativos) já feito em todos os tempos. Ao todo são 50 longas fases onde é preciso responder as perguntas feitas por seus adversários para sobreviver e seguir em frente.
O sistema de movimentação é bem simples, assim como os outros RPGs de Game Boy. Cada fase é composta por diversas salas, sendo que para mudar de sala é preciso responder corretamente a pergunta que porta faz. Em cada uma dessas salas pode ou não haver oponente(s). Esses oponentes são incrivelmente variados no decorrer do jogo, sendo que cada um se comporta de uma forma, com um sistema de movimentação diferente. A força de cada um (quantidade de vida) também varia, sendo que a cada fase os adversários que aparecem são cada vez mais fortes. Até aí, muito legal… o porém é que o sistema de perguntas NÃO VARIA. É sempre uma pergunta escrita com alternativas para serem respondidas dentro de um curto período de tempo. Respondendo corretamente, é causado um dano de “meio coração” em seu oponente e, errando a questão, seu personagem que sofre um dano de “meio coração”. Zerando os corações de seu adversário, ele é derrotado, assim como o oposto é válido para seu personagem, fazendo o jogador voltar ao início da fase.
A única variação no sistema de perguntas se dá quando enfrenta-se o chefe da fase, pois suas últimas perguntas são acompanhadas de imagens de alguns dos personagens que figuraram nas páginas da Shounen Jump. Essas imagens vão se formando e é necessário responder perguntas do gênero “A que mangá pertence esse personagem???”. Elas se formam de algumas maneiras diferentes, aparecendo “ponto por ponto”, aparecendo em “faixas”, aparecendo em meio a uma “onda” que movimenta a imagem, ou aparecem apenas em um pequeno círculo que fica se movimentando sobre a imagem. É preciso responder a pergunta corretamente dentro do tempo dado. Errando ou acertando, a imagem aparece imediatamente e é necessário responder a próxima. É apenas aqui, nas perguntas dos chefes de cada fase, que podemos vislumbrar os personagens de Dragon Ball que figuram no jogo, sendo que é APENAS ISSO que justifica esse review. Ao todo são 9: Goku, Vegeta, Kuririn, Mestre Kame, Kaio do Norte, A18, A20, Freeza e Cell.
O jogo começa com seu personagem tendo que subir ao platô do castelo. A subida é composta por cinco fases e uma vez lá em cima seu personagem se depara com quatro torres. É possível escolher qualquer uma delas, sendo que cada uma apresenta o mesmo nível de dificuldade. Cada torre é composta por dez fases e destruindo o último chefão de cada a torre se destrói. Destruindo as quatro torres seu personagem tem que descer por uma passagem que se abre no centro platô. A partir dai a descida é composta por mais 5 fases até se deparar com o último chefão. E pode acreditar, uma grande “surpresa” o aguarda no final!
Em relação as fases vale destacar apenas algumas coisas:
Algumas delas contém passagens bloqueadas e desobstruí-las é essencial para terminar a fase. Para tal é preciso encontrar um botão que causa um “terremoto” que libera as tais passagens. Em cerca de duas fases não existe tal botão, o que existe é uma sala com ideogramas no chão sendo que cada um faz uma nota musical diferente. Aí é preciso ficar atento, pois em uma sala razoavelmente próxima você se depara com um “amigo” que vai te passar a ordem correta dos ideogramas (a música a ser tocada). Desenhe esses ideogramas para não esquecer e uma vez na sala com os ideogramas no chão é necessário passar por cima deles na ordem correta. Uma vez feita a combinação certa, o terremoto vai desbloquear as passagens. Também existem algumas passagem secretas, mas são tão poucas que nem vale a pena comentá-las, ainda mais que essas passagens não apresentam nada de essencial para terminar a fase.
No decorrer do jogo também deparamos com inúmeras “arcas do tesouro” e em cada uma dessas arcas seu personagem adquire um dentre os oito objetos que o jogo contém. Os objetos não são acumulativos, então se tiver a “sorte” de encontrar uma arca com um objeto que você já tem, você fica impossibilitado de pegar o objeto até que gaste o seu. Esses objetos tem diversas utilidades e cada um tem suas próprias características. Vale lembrar que eles podem ser utilizados em conjunto.
São eles:
1-ESTRELA FELIZ
Ao utilizá-la, seu personagem fica com uma invencibilidade que permite eliminar automaticamente qualquer adversário sem que tenha que responder suas perguntas. O efeito é temporário e é inútil contra chefes.
2-GANCHO
Uma vez dentro de alguma das das torres, o gancho permite com que se saia da torre e volte para o centro do campo com todas as quatro torres. Em suma, se não souber como acabar uma fase, pode-se usar esse artifício para pensar melhor ou tentar outra torre. Não funciona se utilizado durante a “subida” e a “descida” do castelo.
3-BOMBA 1
Uma vez escolhida, em todas as perguntas que se sucederão no decorrer de uma fase, ela elimina automaticamente uma das alternativas erradas.
4-POÇÃO MÁGICA
Recupera sua vida “abastecendo” seus corações.
5-DESPERTADOR
Uma vez escolhido, ele faz com que seu personagem tenha o dobro de tempo para responder as perguntas que se sucederão no decorrer de uma fase.
6-ESPADA DE FOGO
Duplica o poder de seu ataque contra um oponente, ao responder corretamente uma questão. Uma vez escolhida ela é utilizada em todas as perguntas que se sucederão no decorrer de uma fase.
7-MAPA
Não renovável. É preciso encontrar um em cada fase pois seu personagem começa o jogo sem mapa. O quadrado preto indica onde seu personagem está, os cinzas indicam as áreas que já visitadas e o branco algum lugar ainda desconhecido.
8-BOLA 2
Permite clicar em qualquer alternativa de um QUIZ, se a alternativa escolhida for errada ela faz “PUF” e seu personagem não perde HP. Restarão então as outras alternativas e se errar novamente, aí sim seu personagem sofre dano. Uma vez escolhida, ela é utilizada em todas as perguntas que se sucederão no decorrer de uma fase.
Para utilizar tais objetos é preciso acessar a tela deles. Ao alto é visto os objetos que seu personagem possui e deslocando o cursor sobre eles temos uma explicação no canto inferior direito do que ele faz. No canto inferior esquerdo temos por ordem: o nome escolhido, o HP do seu personagem e a fase que está sendo explorada. Esses objetos auxiliam em muito o término do jogo, portanto use-os com sabedoria. XD
Finalizando, passe longe de Cult Jump caso não saiba japonês. E mesmo que saiba, era preciso ter lido a Shounen Jump durante alguns anos que teriam antecedido ao lançamento do jogo. Ou seja, é um jogo para poucos. A ROM de CULT JUMP pode ser encontrada para download com o nome de KABUTO JUMP nos sites de emulação.
Dragon Ball Z Goku Hishou Den (ドラゴンボールZ: 悟空 飛翔伝 / Doragon Bōru Zetto: Gokū Hishōden)
Estilo: RPG
Data: 25 de Novembro de 1994
Developer/ Publisher: BANDAI
Licenciadores: Bird Studio/ Shueisha/ Fuji TV/ Toei Animation/ Nintendo
Este jogo começa com o treinamento de Goku com o Sr. Kaio do Norte e termina com a derrota de Vegeta (saga de Vegeta, na série Z). Em uma mistura de estratégia e RPG, os jogadores escolhem seus ataques e defesas para combater os inimigos. Você deve apertar os botões adequados para se esquivar dos ataques inimigos. São 2 tipos de jogo: Salvar a Terra dos ataque de Vegeta, ou lutar com os guerreiros Z em um torneio. O jogo é cheio de detalhes, ótima jogabilidade e a ação não é chata. Há vários mini-games espalhados pelo jogo, como ficar apertando os botões rapidamente para que Goku corra mais rápido pelo Caminho da Serpente. O sistema de combate é único. Dependendo de sua velocidade, você pode acertar o oponente uma ou duas vezes, além de poder escolher várias ações para executar durante os turnos das batalhas.
Dragon Ball Z Goku Gekito Den (ドラゴンボールZ: 悟空激闘伝 / Doragon Bōru Zetto: Gokū Gekitōden)
Estilo: RPG
Data: 25 de Agosto de 1995
Developer/ Publisher: BANDAI
Licenciadores: Bird Studio/ Shueisha/ Fuji TV/ Toei Animation/ Nintendo
Esse game começa com Kurilin, Bulma e Gohan sendo atacados pelos capangas de Freeza em Namek e segue até o ponto que Goku acaba com Freeza (saga de Freeza). A jogabilidade é muito parecida com Dragon Ball Z Goku Hishou Den, com o jogador selecionando os ataques antes do combate iniciar e lembra também Super Mario Land (SNES), com seu estilo plataforma. Nos combates, você seleciona a sua sequência de movimentos (bloqueio, ataque, magia etc.) antes da luta começar (com uma quantidade de tempo limitada durante o processo). Então aparece o retrato dos personagens no campo de batalha realizando os comandos com animações dos golpes mostrados em um quadro acima. O maior problema do game é justamente o limite de tempo para escolher os golpes, principalmente para quem não entende nada de Japonês. Mesmo assim é um bom jogo.
Dragon Ball Tetris
Estilo: Test Emulator
Developer/ Publisher: Desconhecida
Apesar de parecer um título bem estranho, “Dragon Ball Tetris” não é bem um jogo e sim uma tela estática com 2 logotipos: um oficial da série Dragon Ball e outro do game TETRIS (assim como na foto à esquerda). Não possui nenhum efeito sonoro ou qualquer função nos botões do emulador. Sim, emulador, pois a existência deste game em cartucho p/ Game Boy Color é desconhecido, levando a crer que “Dragon Ball Tetris” foi desenvolvido apenas p/ realizar testes em emuladores de Game Boy Color.
Pokémon Z – Red Version
Data: 1998
Estilo: RPG
Developer/ Publisher: VIDA TRAIN
“Alerta, alerta! GOKU! VEGETA! Clone nº 17 foi revivido do mundo dos mortos e agora está criando caos no mundo das… criaturas chamadas POKÉMON!”. Assim inicia-se a fantástica história deste curioso game. Pokémon Z foi “produzido” por alguém (ou algo) intitulado de VIPER/ VIDA TRAIN. Na verdade, Pokémon Z trata-se do game Pokémon Red p/ GB alterado, com elementos pertencentes à série Dragon Ball. A começar pela tela principal: o título foi modificado e uma tosca imagem do Vegeta permanece fixa na parte inferior direita, enquanto Pokémons vão aparecendo aleatoriamente no lado esquerdo. O game em si carrega mudanças drásticas, a começar pelo storyline e o personagem principal: Vegeta! Sim, você controla durante todo o game o Vegeta, ao invés do Ash. Mas isso não é tudo! Outros personagens de Dragon Ball marcam presença, como por exemplo Piccolo, no lugar do Professor Carvalho (OAK), famoso pesquisador de Pokémons e Goku, no lugar de Gary. Além disso, técnicas como o KAMEHAMEHA podem ser usadas pelos Pokémons durante os combates. Fora essas “imperceptíveis” alterações, o game é basicamente a mesma coisa vista em sua versão original.
Pokémon Z2 – Silver Version {Pokemon Z2 (V0.1) (Silver hack) (J) [C][h1]}
Data: 2000
Estilo: RPG
Developer/ Publisher: VIDA TRAIN
Pokémon Z2 – Silver Version trata-se de mais outro hack elaborado por VIDA TRAIN (VIDATRANSLATION), porém com modificações bem menos significativas que a presente em Pokémon Z – Red Version. A principal mudança observada é a substituição do sprite de Ash por Goku.
Dragon Ball Z Legendary Super Warriors
(ドラゴンボールZ 伝説の超戦士たち / Dragon Ball Z: Densetsu no Chō Senshi Tachi)
Dragon Ball Z: I Leggendari Super Guerrieri
Dragon Ball Z: Les Guerriers Legendaires
Dragon Ball Z: Legendaere Superkaempfer
Estilo: RPG
Data: 30 de Junho de 2002 (EUA); 9 de Agosto de 2002 (Japão) e Novembro de 2002 (Europa)
Developer: BANPRESTO
Publisher: ATARI/ INFOGRAMES (EUA); BANDAI (Japão)
Licenciadoras: FUNimation Productions Ltd. (EUA apenas); Bird Studio/ Shueisha/ Toei Animation/ Nintendo (EUA, Europa – Espanha, Itália, França e Alemanha – e Japão)
Goku, Gohan e companhia lutam em batalhas usando o estilo cardgame! Use seus cards de técnicas para evitar que Vegeta, Freeza e outros inimigos se apoderem das sete Esferas do Dragão, que estão espalhadas pela Terra. Quando reunidas, elas garantem o “presente dos presentes” – a imortalidade. O modo Story segue o mesmo esquema do início da série Dragon Ball Z, mostrando a luta de Piccolo e Goku contra Raditz, o treinamento de Gohan com Piccolo, a luta dos Saiyans Nappa e Vegeta, etc.. O sistema de jogo permite usar até 5 tipos de cards simultâneos durante o combate e será preciso bastante tática (não é só vencer batalhas; o jogador deve construir um time forte coletando os cards mais poderosos). Há também um modo Multiplayer (versus e troca de cards). É o primeiro game da série exclusivo para o Game Boy Color e apresenta gráficos muito bem detalhados.
A versão italiana possui um grave erro de tradução. O nome de Vegeta no jogo é Gogeta.
Dragon Ball Final Bout
Estilo: Luta
Data: Desconhecida
Developer/ Publisher: Desconhecida
Mais um jogo não oficial de Dragon Ball, ostentando o título do popular game de luta para Playstation, Final Bout. Dragon Ball Final Bout é o jogo que mais teve versões não oficiais para outros consoles. Na lista inclui 2 versões para Super Nintendo (sendo Final Bout 2 nada mais que Super Butoden 2 do próprio Super Nintendo, sem alterações), 1 para Mega Drive e 1 para Game Boy Color.
O curioso deste jogo é a qualidade gráfica. Apesar de Final Bout possuir o problema comum de praticamente todos os jogos de luta da geração 8-bits (sprites atravessando outros sprites e a falta total de impactos), o jogo não sofre tanto desse problema (mas existe!), além do que as animações são extremamente belas para o padrão Game Boy Color. Em contrapartida, as músicas do jogo, apesar de não serem ruins, são compostas por BGMs retiradas de outros jogos, como The King of Fighters 95 para o próprio Game Boy. Outra curiosidade é o nome bizarro dado a alguns personagens. Freeza se chama Frizar, Vegeta se chama Bezida e Cell se chama Zeru!
Final Bout possui 10 personagens originais, a saber: Goku, Gohan, Cell (Zeru), Freeza (Frizar), Tenshinhan (Tensin), Vegeta (Bezida), Trunks, Kid Goku, Buu e Piccolo, além de Vegeta SSJ e Goku SSJ.
Final Bout é um jogo extremamente raro de ser encontrado.