Dr. Slump & Arale-Chan Slump Box The Book, N’cha Edition (2007) – Entrevista com Elenco

Dr. Slump & Arale-chan Slump The Book, N’cha Edition – (23 de Março de 2007)

Mensagem de Akira Toriyama + Entrevista com o Elenco

Mensagem Introdutória

Assim que comecei, o arrependimento também começou. Claro que fiquei feliz em me tornar um profissional, mas fiquei chocado com o quão puxada era uma serialização semanal! Eu não tinha tempo livre e nem tinha tempo para dormir. Agora quase parece que eu estava desenhando tudo aquilo em um sonho.
Mal me lembro do anime de TV. O que ficou na minha memória — além da forte impressão de Dragon Ball — foi a personalidade maravilhosa dos Seiyuu¹.
Todos os Seiyuu que conheci eram surpreendentemente bacanas — fiquei super impressionado com a pureza deles, bem diferente de mim.
Por causa da minha amizade com Oda, acabei tendo a chance de conhecer os Seiyuu de One Piece — e, como era de se esperar, eles também são assim.
Por que?!
Talvez, se a pessoa não tiver um bom coração, não consiga mesmo dar voz a um personagem de forma tão incrível.
Eu até gostaria de seguir esse exemplo, mas com essa minha personalidade complicada… sei que não dá.

Ficarei muito feliz se você puder aproveitar e se divertir com este anime, onde esses Seiyuu incríveis também brilham.

Akira Toriyama

Mensagem de Akira Toriyama

Muito obrigado por adquirir o DVD-BOX do Dr. SLUMP!

Parece que foi há muito tempo que escrevi Dr. Slump, e minha memória sobre isso já está um pouco embaçada.
Na época, eu não tinha muito interesse e não lia muito, mas comecei a desenhá-lo com a intenção impura de ganhar o prêmio em dinheiro. Foi assim que nasceu a serialização de Dr. Slump.

Entrevista com o Elenco

Uma mensagem especial do elenco que, com atuações memoráveis, ajudou a dar vida ao mundo de Dr. Slump Arale-chan!

Entrevista com o Elenco
Senbei Norimaki
Profile
Diretor Representante da Aoni Productions. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão: o Papai em Mahoutsukai Sari, Raoh em Hokuto no Ken, Comandante Red em Dragon Ball, Diretor Kamogawa em Hajime no Ippo, além de inúmeras dublagens de filmes estrangeiros, incluindo a voz de Steve McQueen.

Kenji Utsumi

“O Senbei é o meu personagem favorito de todos os que já fiz em anime.”

Me pediram para fazer o teste para o papel do Senbei, mas, na verdade, eu nem sabia quem era “Arera-chan”. Quando perguntei para meus filhos, eles me corrigiram: “Não é Arera, é Arale! É muito engraçado!” Aí eu peguei o mangá emprestado e li, e realmente achei muito divertido. Então, fiquei pensando em como eu poderia interpretar o Senbei de uma forma interessante, e percebi que ele tem essas mudanças de comportamento. Ele está lá rindo “Hahahaha” e, de repente, fala “Midori-sensei”*¹. Esse ponto de virada é muito importante.
Naquela época, eu também fazia a dublagem do Steve McQueen. Então, pra interpretar o Senbei, usei um tom de galã no estilo McQueen nas partes mais sérias, e nas partes cômicas eu deixava tudo bem escrachado — e parece que isso acabou funcionando! Mas, no fim das contas, acho que todo homem tem um lado meio idiota por natureza, né? Tipo aquela coisa boba de brincar dizendo: “Olha, dá pra ver a minha cueca!” (risos). Eu acho que ser tarado é algo saudável — e, olha, quando um homem deixa de ser tarado, é o fim da linha, né? (risos). Mas o Senbei não é burro, não. Ninguém respeita ele, mas foi ele quem criou a Arale-chan, afinal.
E não é que ele use esse lado pervertido de forma estranha ou maldosa… na verdade, é até meio amor puro. Tipo, ele quer tomar banho com a Midori-sensei, mas na hora H, acaba não conseguindo. Mesmo quando tem uma chance, ele fica todo sem jeito e recuado (risos).
É esse tipo de coisa que torna o papel tão divertido de interpretar, sabe? Acho que o Senbei é meu personagem favorito em toda a minha trajetória no anime. Ele tem umas coisas que são bem parecidas comigo… Sem dúvida, é o meu papel mais marcante.

Contra a adaptação em anime? Fala sério!

Naquela época, a maioria dos fãs do mangá eram universitários. Aí, quando foi decidido que teria uma adaptação em anime, muita gente ficou contra: “Não transformem isso em anime, vai estragar totalmente o clima da obra!” Quando ouvi isso, pensei: “Fala sério!”
Eu tinha confiança de que, com os personagens se mexendo, falando, com tudo ganhando vida, a coisa ia ficar ainda mais divertida graças à sinergia. E depois que começou a ser exibido, até o pessoal do fã-clube veio dizer: “Desculpa… ficou mesmo mais divertido.”
Claro, dependendo de como se faz, pode acabar piorando — eu entendo o receio deles. Mas nesse caso, a gente tinha plena certeza: “Isso aqui tá incrível. Vai ser um sucesso com certeza!”
Fico me perguntando quantos produtos saíram disso tudo… Bom, acho que esse foi o primeiro trabalho que mostrou pro mundo que, quando uma obra faz sucesso, pode virar algo realmente gigantesco.

O clima no estúdio era uma mistura de caos e aconchego.

Eu acho que o tema de Dr. Slump é o amor. Não aquele amor “legal”, mas aquele amor tranquilo e acolhedor, sabe? Os moradores da vila estão todos conectados por um vínculo simples e caloroso. O que eu gostei é que, em vez de fazer isso de uma forma melosa, a história foi tratada de forma cômica. Porque, se fosse só um “amor fofo”, não teria graça, né? O negócio é ser um “amor louco e bagunçado”… Eu adoraria morar numa vila assim! (risos) E o clima no set era mais ou menos assim: todos nós competimos para melhorar nossas atuações, mas sem exagerar, sempre em um ótimo trabalho em equipe. Era uma coisa de parceria mesmo, como num time de beisebol: se todo mundo quiser ser o rebatedor principal², a coisa não funciona. Todo mundo sabia disso. De verdade, sem o Senhor Porco, sem o Sol… não teria graça nenhuma. Por isso, não tinha personagem principal nem secundário — era de verdade como a Vila Pinguim. E eu acho que esse clima entre quem estava atuando passava mesmo pra quem assistia. Hoje em dia a gente vê tantos problemas com bullying, mas o “bullying” na Vila Pinguim… era coisa leve, não era nada demais.
O Suppaman vive sendo zoado (risos), mas quando ele não aparece, no fundo todo mundo se preocupa com ele, sabe? …E aí eu penso: seria tão legal se as crianças pudessem imaginar, “Seria incrível se existisse um mundo assim em algum lugar” ou até “A gente podia tentar criar um mundo assim pra valer”. Não seria ótimo se alguém como o Senbei fosse professor na escola? Engraçado, inteligente… No fim das contas, é isso que as pessoas com senso de humor têm.
A gente teria que ser tão inteligente quanto o Toriyama-sensei, né? (risos) — olha eu aqui elogiando demais! Mas sabe, às vezes as crianças assistem e perguntam: “Pai, por que o Senbei é tão pervertido?”… e eu acho isso ótimo. Porque é esse tipo de obra que permite conversas divertidas assim.

Midori-sensei: A técnica especial de Senbei: sua “versão galã” de 3 minutos. Normalmente, ele é só um velho tarado todo bobalhão, mas na frente da Midori-sensei, ele instantaneamente se estica até ficar com proporções normais e se transforma num cavalheiro charmoso.
  • Papéis desempenhados:
Norimaki Senbei (episódio 1 em diante) / Lark (episódio 20) / Vovó (episódio 44) / Ancião (episódio 94) / Gerente (episódio 96)

Entrevista com o Elenco
Arale Norimaki
Profile
Pertence à Aoni Production. Seus principais trabalhos incluem Nils em “A Maravilhosa Viagem de Nils”, Momo em “Mahou no Purinsesu Minki Momo“, Anmitsu Hime em “Anmitsu Hime”, Remy em “Sengoku Majin GoShogun”, Kycilia Zabi em “Mobile Suit Gundam”, entre muitos outros.

Mami Koyama

“Eu adoro demais a pureza da Arale!”

Começou o espetáculo da Trupe da Vila Pinguim!

Na verdade, meu primeiro contato com a Arale-chan foi através do mangá. Fiquei encantada com a fofura e um humor que não existiam nos quadrinhos até então. Jamais imaginei que acabaria dando voz a Arale. Então, quando fui escolhida para o papel, foi exatamente aquele sentimento de “Uhoho~i!” (risos).
Quando entrávamos no estúdio de dublagem, era como se estivéssemos na “Trupe da Vila Pinguim”, com Kenji Utsumi como líder. Sem o talento do Utsumi-san para criar o clima, acho que não teríamos conseguido entrar no ritmo daquela maneira. Era literalmente o poder do Senbei! (risos) Ele comandava todo mundo com aquela voz enorme. Aliás, o Utsumi-san sempre teve uma voz bem alta! (risos)

A pronúncia de “N’cha” foi totalmente no improviso!

Durante as gravações, os dubladores competiam toda semana para ver quem conseguia fazer a atuação mais engraçada.
Se fosse engraçado, todos aplaudiam; se fosse sem graça, rolava até vaias! É raro encontrar um trabalho onde todo mundo entra tanto no clima.
Como era a minha primeira vez fazendo algo assim, e sendo novata, eu só pensava em tentar relaxar e seguir o ritmo. Só isso já era um desafio enorme.
A forma única de falar da Arale-chan — o famoso “Arale-go”³ — me deixou meio perdida no começo. Como pronunciar coisas como “N’cha” ou “Hoyoyo”.
Cheguei a encontrar o próprio autor, o Toriyama-sensei, e perguntei diretamente pra ele, mas ele respondeu: “Ah, eu também não sei direito!”. Então, pensei que não havia outra escolha a não ser seguir o fluxo e improvisar, e foi assim que surgiu aquela expressão. Naquela época, a fantasia da Arale-chan estava super na moda entre as crianças, e eu fiquei realmente feliz ao ouvi-las dizendo “N’cha! Hoyoyo!”.
A fala que mais me impressionou foi “Ohakonbanchiwa!”⁴… no começo, eu não sabia o que significava… Mas é uma expressão bem útil, não é? Além disso, quando alguém diz “me dê seu rosto”, e ela mesmo arranca a própria cabeça e entrega… A fala “Não perca, hein?” foi tão engraçada que eu não conseguia parar de rir e quase não conseguia falar.*¹

Muitas músicas da Arale-chan.

Também tive a oportunidade de cantar muitas músicas divertidas. Em qualquer uma delas, dá pra sentir muito amor. Parece que os profissionais responsáveis pela letra e composição também se divertiram bastante criando as músicas.
Só que a voz da Arale é totalmente diferente da minha voz natural. É o que chamam de “voz modificada” — uma imagem de colocar força nos músculos da garganta e encolher as cordas vocais até o tamanho de uma criança.
E olha, isso é bem cansativo! Quando chega a hora de cantar, manter aquela voz por três refrões é quase uma tortura (risos). Mas, na época, eu recebi três discos de ouro (prêmios de sucesso), e viajei por todo o Japão — desde os telhados de lojas de departamento até os palcos de festivais — para cantar.
Claro, no karaokê, a música era cortada para apenas dois refrões (risos).
Parece que o “Arale-chan Ondo”*² ainda é dançado em festivais de verão e outros eventos.
Mas eu sempre fiquei só cantando — nunca cheguei a dançar.

Não deixe de visitar a adorada Vila Pinguim!

“Dr. Slump” foi um grande sucesso, não só no Japão, mas também no exterior. Quando o Jackie Chan me pediu, emocionado, um aperto de mão, eu fiquei realmente surpresa (risos). É seguro dizer que não há outra obra tão cheia de amor quanto essa. Talvez seja a pureza e a inocência dos personagens que tocam o coração das pessoas. Não houve um único personagem que eu não tenha gostado! Essa é a parte maravilhosa desta obra ♪
Minha personagem favorita é, claro, Arale! Ela é como uma extensão de mim! Adoro a pureza dela! A fantasia que eu mais gostava era a fantasia de coelho do Gonk! Fica super fofa! Se eu pudesse me tornar a Arale, em vez de ficar cutucando cocô, adoraria enfrentar os monstros gigantes que sempre aparecem na Vila Pinguim (risos). Ah, e sobre a beleza, eu sou da mesma geração do Toriyama-sensei.
Para aqueles que assistirem ao DVD, gostaria de dizer: “Sejam bem-vindos à tranquila e acolhedora Vila Pinguim! Para tornar o mundo original ainda mais interessante, a equipe de animação, a equipe de som e todos os envolvidos colocaram muito carinho e dedicação na criação deste trabalho, no qual tenho plena confiança. Acredito que será apreciado por pessoas de todas as idades e gerações. Aproveitem com suas famílias! E fiquem de olho também na ‘Edição Hoyoyo’!”

Parte B do Episódio 16: “Não perca”. Nesse momento, Arale estava disfarçada de Akane.
*2 Arale-chan Ondo
Autor: Minami Mitsube, Compositor: Shunsuke Kikuchi, Arranjador: Takashima Akihiko, Intérprete: Mami Koyama. Na época, foi tocada em festivais Bon Odori⁵ por todo o país.
  • Papéis desempenhados:
Norimaki Arale (episódio 1 em diante)

Entrevista com o Elenco
Midori Yamabuki
Profile
Pertence à 81 Produce. Seus principais trabalhos incluem a mãe da Sari, a Bruxa/Sumire em “Mahoutsukai Sari”, Asari em “Uchuu Ace”, Mama em “Asari-chan”, Midori Konoha em “Pokonyan” e várias dublagens de Marilyn Monroe.

Mariko Mukai

“Estou muito orgulhosa de que conseguimos fazer isso todos juntos.”

A professora de dança tem a voz de Monroe!

Aparentemente, fui escolhida especificamente para o papel da Midori-Sensei. Eu fazia a dublagem de Marilyn Monroe em filmes estrangeiros há muito tempo, e disseram que o Toriyama-sensei era um grande fã de Monroe, então… Quando chegou a hora de gravar, me disseram que a personagem Midori-Sensei foi criada com base na Sra. Monroe, e então, com isso em mente, tentei interpretá-la de forma mais sensual.
Além disso, a Midori-Sensei não é só sexy, ela também é uma pessoa engraçada (risos). Às vezes parece gentil, mas de repente fica furiosa… ela tem muitos lados diferentes. Os personagens de Dr. Slump são todos assim. O próprio Senbei, por exemplo — ele pode parecer sério e charmoso em um momento, e de repente fazer algo totalmente bobo. Essas mudanças bruscas são justamente o que tornava o trabalho tão divertido para nós também.

A Vovó Oharu virou a personagem principal.

Aprendi muito com as improvisações das mulheres. Todo mundo fazia vários papéis, e sinceramente, se você não tiver uma grande versatilidade como atriz, é difícil fazer parte disso aqui. Toda semana eu ficava nervosa pensando: “O que será que vou ter que interpretar hoje?”
…O Utsumi-san, por exemplo — apesar de estar sempre brincando — também tem uma gama de personagens impressionante. conseguia fazer tanto papéis de galã quanto uma ótima narração com uma voz excelente. Realmente, acho que ele tem tudo para ser um protagonista.
Em outras produções, nunca cheguei a esse ponto. No caso da Monroe, por exemplo, os papéis eram sérios demais para improvisos. E em filmes estrangeiros, de qualquer forma, nem dá pra improvisar.
Mesmo nesse contexto, ainda dava pra brincar um pouco durante a produção… Por exemplo, numa cena com a Oharu-san, o rosto dela ocupava a tela inteira enquanto ela mordia um senbei (biscoito de arroz) com um “garri!”⁶. Então o diretor de áudio, Komatsu-san, disse: “Esse close tá longo, hein? Dá uma risada aí.” Aí eu ri, mas ainda sobrou tempo de tela, então falei: “Eu sou a Haru.” E ele disse: “Isso tá engraçado, vamos deixar!”
Quando eu disse: “Mas quando ela está comendo o biscoito de arroz, a boca dela não se move”, eles disseram que iriam substituir toda a animação. Foi assim que o personagem da Oharu foi definido. Em pouco tempo, conseguimos até criar uma história em que Oharu fosse a protagonista, o que me surpreendeu.*¹

Até os professores da escola deram autógrafos…!?

A popularidade de “Dr. Slump” era incrível. Isso foi realmente surpreendente. Houve momentos em que uma criança trouxe um papel colorido da escola porque o professor pediu que ela assinasse. Até agora, não importa quão populares sejam os programas em que participei, isso nunca aconteceu. Além disso, quando entrei no estúdio, vi muitos fãs na entrada. Então, todos trouxeram papel colorido, e realmente havia uma quantidade enorme deles. Eles queriam autógrafos de todos os membros de “Dr. Slump”. Foi assim que aconteceu. Havia mais fãs da série do que Seiyuu.
Hoje em dia, esse tipo de coisa é proibido, mas naquela época ainda era permitido, então todos nós dávamos autógrafos depois que a dublagem terminava. Levaria muito tempo se todos escrevessem um por um, então formamos um círculo e passamos o papel. Os presentes também foram incríveis. Havia muita comida naquele dia, então colocamos os itens que duram e os que não duram em uma caixa grande… Alguns dos itens mais incomuns eram takoyaki. Houve muitas vezes em que recebemos comida quente na hora.

Os cinco anos mais intensos da minha vida.

“Dr. Slump” é realmente o trabalho mais memorável que já tive em minha longa carreira na indústria do entretenimento.
Esses cinco anos foram incrivelmente intensos. Durante esse tempo, foi muito divertido e estou orgulhosa do fato de que todos nós conseguimos trabalhar juntos e fazer o trabalho. Sinto-me feliz por ter podido participar de um programa que será memorável para mim e que pode facilmente ser citado como uma das minhas obras-primas.
Eu adoraria me reunir com todos novamente. Nós nos encontramos algumas vezes depois que o show terminou, mas gradualmente paramos de nos reunir. É solitário, não é? Acho que se Utsumi-san chamar todo mundo aqui, todos virão. Muito obrigado, Utsumi-san.

No episódio 76, “A História das Oito Tumbas da Vila Pinguim”, ela desempenha o papel principal com grande destaque!
Como uma senhora com poderes sobrenaturais, ela teve uma atuação estranha, mas muito ativa.

  • Papéis desempenhados:
Yamabuki Midori (episódio 1 em diante) / Vendedora (episódio 1 Parte A) / Vovó Oharu (episódio 2 em diante) / Gatinho (episódio 6 Parte A) / Sapo (12 Parte A) / Noiva (22) / Irmã do Chefe (episódio 23 Parte A) / Mãe Super-Humana (episódio 24) / Mãe Pá (episódio 25) / Gato (episódio 27) / Criança Monstro Dinossauro (episódio 29) / Professora (episódio 30) / Flor (episódio 33) / Marilyn Monroe (episódio 38) / Cavaleiro (Mãe) (episódio 38) / Momotaro (episódio 53) / Mulher Bonita (episódio 71) / Polvo (episódio 72) / Criança (episódio 75) / Pikako (episódio 76) / Criança Careca (episódio 84) / Okiku (episódio 96) / Pardal (Pássaro) (episódio 111) / Esposa do Rei Nikochan (episódio 117) / Nooolmark (episódio 119) / Menino Estudante (episódio 119) / Estudante (episódio 120), etc.

Entrevista com o Elenco
Taro Soramame
Profile
Pertence à Aoni Production. Entre seus trabalhos mais notáveis estão Moroboshi Ataru em “Urusei Yatsura”, Kai Shiden em “Mobile Suit Gundam”, Shin em “Hokuto no Ken”, Ace em “One Piece”, Piccolo em “Dragon Ball Z”, além de diversos trabalhos como narrador.

Toshio Furukawa

“É uma obra que transmite uma nova brisa, diferente dos animes de antes.”

A aparição do estiloso e genial Akira Toriyama, com um estilo americano, foi um choque.

Eu já conhecia Dr. Slump antes mesmo de começarem a falar comigo sobre o trabalho no anime, mas me lembro de ter ficado impressionado quando vi os desenhos pela primeira vez — achei super estilosos, parecendo quadrinhos americanos. A deformação extrema dos personagens, com corpos de 2 ou 3 cabeças de altura, foi muito marcante. Por isso pensei: “Ah, essa obra vai fazer sucesso entre as crianças.” Era um pouco diferente dos animes japoneses que a gente estava começando a fazer. Ter tantos personagens com designs tão completos, a ponto de cada um parecer um logotipo, não é algo comum, né?
De qualquer forma, houve uma época em que tudo — fosse estojo, chinelo ou bolsa — tinha a Arale estampada. Teve um tempo em que até os comerciais eram só da Arale-chan. E sabe, não é só a história: dá pra ver que quem produziu sabia exatamente quem era o público-alvo. Por isso, pais e filhos podiam assistir juntos e se divertir. Mesmo vendo hoje, não parece antigo. Acho que é o tipo de obra que pode ser curtida em qualquer época. Existem muitos tipos diferentes de animação, mas acho que é justamente isso que torna Dr. Slump tão único.

Foi com o papel do Taro que ele consolidou sua forma de interpretar um “garoto comum”.

No caso do Taro, eu sempre tive o cuidado de interpretá-lo de forma que ele mantivesse aquele brilho, a vivacidade e o carisma típicos de um garoto. Ele até tenta bancar o durão de vez em quando, mas comparado à Arale, é bem mais sensato — um cara legal, impossível de odiar. Ele tem esse lado de “menino comum que você vê por aí”, sabe? É um personagem bem fofinho. Acho que foi mais ou menos com esse papel que minha voz de “garoto típico” começou a se firmar.
Até hoje, acabo trabalhando muito naquele tom do Taro. Nunca imaginei que continuaria fazendo voz de menino até essa idade (risos). Na verdade, comecei a dublar animação relativamente tarde, só aos 30 anos, e meu primeiro papel principal foi em Magne Robo Gakeen*¹… Quando comprei o DVD box e fui rever, fiquei surpreso por estar usando minha própria voz grave sem nem perceber (risos). Acho que foi com o Taro que comecei a ter mais consciência dos tons mais agudos.

O sol quente e pacífico é o símbolo da Vila Pinguim?

Quanto ao sol, houve episódios em que outra pessoa além de mim fez a voz dele, mas, na segunda metade, comecei a dublá-lo o tempo todo. …O sol é quente, brilhante, acolhedor, e tem uma cor amarelada e uma sensação de paz. Ele é personificado, fala, flutua no céu e diz algo como “Hoje é o começo de mais um dia ♪”… Ele é um personagem que realmente captura a essência da Vila Pinguim. Eu realmente gosto da sensação de começar o dia com o sol nascendo e a música dizendo “Bom dia!”*².
Quando amanhece na Vila Pinguim, sempre dá aquela sensação de expectativa, como se algo divertido estivesse prestes a começar. E mais — o exagero na deformação é o máximo, né? As montanhas são completamente redondas, parecem tigelas viradas de cabeça pra baixo!
Fora o personagem que eu mesmo interpretei, o meu favorito é o Grande Rei Nikochan. A ideia de ter uma cabeça em forma de bumbum é simplesmente genial (risos). E o melhor: ele sempre cai nas armadilhas que ele mesmo prepara, mas mesmo assim continua tentando, sem nunca desistir… Eu adoro esse espírito resiliente dele.

Uma gravação divertida onde aprendi muitas coisas.

As gravações eram às sextas-feiras, e como a gente se encontrava toda semana, acabamos virando quase uma família. A Mukai-san, que fazia o papel da professora Midori, era especialmente divertida. Ela vivia esquecendo as coisas! Quando a gravação terminava antes pra ela, dizia “Bom, estou indo!” e ia embora — mas logo voltava correndo:
“Ai, esqueci minha bolsa… e ainda com dinheiro dentro!” (risos). E depois esquecia de novo! (risos). Essas coisas fazem parte do charme da Mukai-san.
…Ah, é mesmo! Tem até uma história famosa de quando a Mukai-san confundiu uma faixa de pedestres listrada com uma escada e tentou subir por ela! A gente ficava sempre animado, pensando: “O que será que a Mukai-san vai aprontar hoje?”
E também íamos muito ao tal “Studio 2”… quer dizer, ao izakaya⁷ da lanterna vermelha (risos).
Os veteranos do elenco costumavam nos levar pra lá com frequência.
Estávamos apenas começando e não podíamos pagar, então os veteranos sempre bancavam pra gente.
Tinha nomes de peso como o Utsumi-san e o Tanonaka-san… o elenco era realmente luxuoso, e cada vez mais veteranos se juntavam. Foi um programa muito divertido. Aprendi mesmo muita coisa nesse ambiente.

“Magne Robo Gakeen” é uma série de robôs que foi ao ar em 1976. Furukawa interpretou o protagonista, Takeru Hoyo.
Aliás, o papel do Dr. Hakase, criador do robô, foi interpretado por Kenji Utsumi, que também deu voz ao Senbei.
*² Na Vila Pinguim, quando a lua adormece e afunda no mar, o sol surge timidamente, anunciando a chegada da manhã.
Às vezes, ele até come sorvete ou é atacado pela Arale, acabando por se pôr antes mesmo do entardecer.

  • Papéis desempenhados:
Soramame Taro (episódio 1 Parte B e em diante) / Membro do Clube de Karatê (episódio 2 Parte A) / Cachorro (episódio 2 Parte A) / Narrador (episódio 3 Parte A e em diante) / Coruja (episódio 4 Parte A) / Telefone (episódio 4 Parte B) / Corvo (episódio 6 Parte B) / Abelha (episódio 6 Parte B) / Funcionário do Banco (episódio 7) / Rato (episódio 9) / Sol (episódio 9 e em diante) / Lua (episódio 11 Parte A e em diante) / Momotaro (episódio 19) / Pompoko Gun (episódio 21) / Estrela Cadente (episódio 22) / Ping Pong-go (episódio 31) / Dorobot (episódio 35) / Isqueiro (episódio 90) / Tama (episódio 98) / Hachigoro (episódio 100), entre muitos outros.

Entrevista com o Elenco
Akane Kimidori
Profile
Pertence à Aoni Production. Entre seus principais trabalhos estão Haiji em Arupusu no Shoujo Haiji, Jun Shiratori em Kagaku Ninjatai Gatchaman, Ten-chan em Urusei Yatsura, Ganmo em Gu-Gu Ganmo, Bokomon em Digimon Frontier, entre muitos outros.

Kazuko Sugiyama

“Parecia que a Vila Pinguim estava dizendo ‘venha, venha’.”

A vila dos sonhos que eu absolutamente quis visitar.

Meu primeiro contato com “Dr. Slump” foi quando ainda não sabia que se tornaria um anime. Recebi um cartão de Ano Novo de um fã, com um desenho da Arale, e pensei: “Uau, que personagem interessante”. Foi daí que comecei a pensar: “Quero entrar nesse mundo”. Parecia que a Vila Pinguim estava dizendo: “Venha, venha”. Na verdade, eu fiz o teste para o papel da Arale. Embora tenha perdido o papel dela, fiquei muito feliz por ter sido escolhida para o papel da Akane-chan.
Acho que há algo como uma temperatura única na Vila Pinguim. É um lugar muito acolhedor, o ar é suave e até parece saboroso… Quando estou lá, sinto que posso viver de maneira genuína, como um ser humano de verdade. E não são só os humanos, certo? Existe uma certa temperatura, ou ar, ou algo assim, que é mais confortável para todos os seres vivos. Fui realmente atraída por isso.

A forma de interpretar Akane e Kinoko.

Quando interpretei a Akane-chan, pensei que seria melhor se ela não fosse a típica “boa menina” do ensino fundamental. Mas ela não é uma personagem má. Eu diria que ela é uma garota direta, que tem suas próprias opiniões e uma visão bem definida sobre as coisas. Naquele período, talvez ela até parecesse um pouco com uma “delinquente”, se a gente for pensar na maneira como se via isso na época. E meu cabelo também era laranja, né? (risos).
Já quanto à personagem Kinoko, acho que foi uma coincidência… Eu disse: “Isso parece interessante, eu realmente quero fazer isso”, e eles responderam: “Claro”, e acabou sendo assim.
O maior desafio com a Akane e a Kinoko foi a maneira como elas se comunicavam entre si*¹. Não foi gravado separadamente; foi feito tudo ao mesmo tempo. Mudar de um personagem para outro sem respirar… esse tipo de coisa não era algo só eu fazia, todo mundo fazia isso naturalmente. Porém, não era possível sobrepor as falas…
A Kinoko era um personagem bem única. Como ela começa a ganhar vida e andar por conta própria, acabou ficando mais fácil interpretá-la. Frases como “Para ser sincera, é cafona” e “Isso é tão moderno” surgiam a todo momento, refletindo as gírias da época. Ela sempre aparecia andando de triciclo e cantando “Ba, pa, pa, pa, perm ♪”, o que causava um grande impacto. Havia um LP⁸ que reunia as músicas temáticas de cada personagem, e a Columbia fez questão de lançar um single especial da “Canção do Perm”⁹ (risos).

O estúdio de dublagem é como um campo de batalha.

A dublagem de “Dr. Slump” era como uma verdadeira batalha de improvisação. As falas eram completamente diferentes nos testes, na última versão e na gravação final, tudo feito no improviso. Era uma verdadeira luta. E o fato de que os animes daquela época permitirem isso tornava tudo realmente interessante.
Há muitas partes em que a boca não combina com as falas. Quando o diretor de áudio, Komatsu-san, dizia que a atuação estava boa, ele dizia: “Isso está bom”. Mesmo que a boca não correspondesse perfeitamente, ele dizia: “Essa atuação está muito mais interessante, então está tudo certo!” Eu sentia que não podia relaxar nem por um momento, porque não sabia quando ou quem iria improvisar. Estava sempre preparado para isso, pensando: “Vai surgir algo!” E quando algo acontecia, era realmente difícil não rir.

Juntem-se todos! Vila Pinguim.

As cenas que mais me marcaram são, claro, a Arale rachando a Terra ao meio, ou aquelas em que ela sempre compete com a viatura da polícia e a destrói com um grande boom. A história do Rei Nikochan é realmente uma obra-prima, e o episódio da calcinha de morango também foi muito divertido. Hoje em dia, quase não se vê mais esse tipo de humor tão leve e despreocupado.
A atmosfera tranquila e única da Vila Pinguim é maravilhosa. Comparada com o Japão agitado de hoje, aquele mundo até parece o verdadeiro normal. Pode soar exagerado, mas é como se nos levasse de volta às nossas raízes como seres humanos. Então, se você estiver estressado, tome uma dose — ou melhor, assista a um DVD (risos)! Se não comprar, você é um “caipira”, hein? (risos) Enfim, é só isso — assista e anime-se!

Um diálogo entre Akane e Kinoko. Akane chama Kinoko de “pirralha atrevida da creche”,e Kinoko retruca provocando:
“Você era assim tão estilosa quando estava na creche?” A cena foi interpretada de uma vez só, sem gravações separadas. (Episódio 57)

  • Papéis desempenhados:
Akane Kimidori (episódio 1 Parte B e em diante) / Kinoko Sarada (episódio 11 Parte A e em diante) / Menina (episódio 2 Parte A) / Bebê (episódio 2 Parte A) / Filho do Homem das Cavernas (episódio 3 Parte B) / Leitão (episódio 6 Parte A) / Criança (episódio 14) / Porca (episódio 19) / Mãe Trovão (episódio 22) /Mãe (episódio 23 Parte B) / Lauren (episódio 27) / Kaka (episódio 28) / Eru Uchishinkee (episódio 38) / Gato (episódio 40) / Rolls Rain (episódio 42) / Menino (episódio 48) / Filhote de Monstro Dinossauro (episódio 50) / Tia (episódio 54) / Mãe Porca (episódio 60) / Doji-chan / Menina Desastrada (episódio 79) / Mãe Hipopótamo (episódio 93) / Oshizu (episódio 100) / Mãe do Filhote de Lagostim (episódio 103) / Mãe Pardal (episódio 106) / Dona de Casa B (episódio 109) / Esposa do Fazendeiro (episódio 117) / Coelho (episódio 119) / Menino (episódio 120), etc.

Entrevista com o Elenco
Suppaman
Profile
Pertence à 81 Produce. Trabalhos notáveis incluem “High School! Kimengumi” como Reiichi Reietsu, “Yu Yu Hakusho” como Toguro (irmão mais novo), “City Hunter” como Umibozu, além de diversas dublagens para Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone.

Tessho Genda

“Enquanto eu atuava, sentia uma energia que não experimentava em nenhuma outra obra.”

Suppaman: uma sátira da sociedade

“Dr. Slump” foi realmente uma obra inovadora, excêntrica e divertida. Tem muitos personagens diferentes, cada um com uma personalidade única. Mas o Suppaman, em especial, tem um conceito muito engraçado. Ele é um Superman que não pode voar! Se move deitado em cima de um skate. E, para se transformar, ele sempre tinha que procurar uma cabine telefônica… Hoje em dia isso seria difícil, já que quase não existem mais (risos). A frase que ele dizia ao se transformar era: “Coma uma umeboshi em conserva e vire o Suppaman!” Eu adorava essa frase, gostava muito dela.
Quando a gente olha para o Suppaman de fora, é difícil não achar engraçado, mas o próprio Suppaman sempre é super sério e tenta de verdade agir como um herói*¹. E é justamente isso que faz com que ele seja tão carismático, que a gente não consiga desgostar dele. Ele fala coisas como: “Tem alguém aí preocupado?” ou “Alguém sofrendo?” e ainda “Agora que eu cheguei, está tudo seguro — podem deixar tudo comigo!”… Mas, no fundo, ele é super fraco diante do poder.
Ele bajula os fortes e maltrata os fracos… é praticamente uma sátira da sociedade. Mas acho que, no fundo, ele era um personagem muito querido. O Suppaman acredita que é incrível. Ele realmente não acha que seja ridículo. E se você olhar só para o rosto dele, é verdade, ele até parece bem estiloso. Usa uns óculos escuros bem legais. Só o corpo que… não ajuda muito (risos).
Existe um charme inexplicável em viver sem se preocupar demais (risos). Acho que, no fundo, ele também tem suas preocupações. Mas ele esquece delas rapidinho. Esse jeito de querer viver sempre de forma positiva é tanto parte da personalidade dele quanto da missão que ele assumiu como herói.

O elenco todo se encaixou perfeitamente.

Minhas lembranças do local da gravação são que, antes de tudo, o Utsumi-san era bem barulhento (risos). Ele tem uma voz muito alta. Sempre que alguém falava em algum lugar, eu já sabia quem era. O Utsumi-san sempre agitou o estúdio, mas isso ajudava todo mundo a relaxar, criando uma atmosfera alegre e descontraída, com a dose certa de tensão. Sinto que essa atmosfera acabou sendo transmitida para as casas das pessoas.
De qualquer forma, no local de gravação não há necessidade de ficar se segurando… mas isso não significa que as pessoas possam fazer o que quiserem. Cada um sabe exatamente o seu papel. Os personagens também se encaixaram muito bem. Não é algo muito comum, todo mundo encaixar perfeitamente em seus papéis. Provavelmente, não seria possível fazer uma escalação como essa hoje em dia, pois o orçamento ultrapassaria o limite.
Quando se trata de atuação, cerca de 80% é decidido pelo elenco. Os 20% restantes dependem de como você adapta o personagem durante as gravações. O elenco é realmente muito importante. No começo, eu também pensei: “Hã!? Um personagem assim…?” Eu também não consigo manter por muito tempo um papel de galã. Nesse sentido, não tive muita dificuldade para interpretar o Suppaman. Consegui me identificar com o personagem e me conectar com ele imediatamente.

O apelo de “Dr. Slump” permanece inalterado.

Senti um poder incrível neste trabalho. Já fiz muitos outros animes, mas “Dr. Slump” foi diferente de alguma forma. Claro, não há muitas outras obras que se tornaram fenômenos sociais, mas mais do que isso, é uma obra que me fez pensar: “Isso é algo que será aceito”, enquanto eu trabalhava nela. Eu me pergunto se a ótima atmosfera do estúdio sobre a qual falei antes será transmitida diretamente para as salas de estar pelas telas de TV. Claro, a história em si é interessante. Também nos deu energia. Obrigado por me deixar participar.
Acho que essa obra nunca vai perder seu brilho. Mesmo hoje, acredito que seu conteúdo ainda pode ser apreciado por todos, e sinto que há uma mensagem importante nela que parece ter sido esquecida na sociedade atual. A interação entre as pessoas é algo que precisamos valorizar. O mundo está mudando constantemente, para melhor ou para pior, e quando você lê os artigos da terceira página¹⁰ hoje em dia, você pode ver muitos incidentes desagradáveis ​​acontecendo, então acho que há algo em ver a harmonia da Vila Pinguim. Nesse sentido, é uma obra valiosa nos dias de hoje. Espero também que aqueles que vierem assistir ao show se sintam alegres e cheios de energia. Eu realmente carrego esses desejos.

Suppaman se dedica com entusiasmo à sua missão como defensor da justiça. No entanto, essa dedicação não dura muito.
  • Papéis desempenhados:
Suppaman (episódio 12 Parte B e em diante) / Gorila (episódio 15 Parte B) / Pai Elefante (episódio 15 Parte B) / Sol (episódio 42) / Monstro Tartaruga (episódio 29)/ Elefante (episódio 31) / Tigre (episódio 31) / Kenta do Amor Sombrio (episódio 31) / Casa (episódio 33) / Montanha (episódio 33) / Cão Robô Policial (episódio 38) / Hipopótamo (episódio 42) / Pegia (episódio 42) / Telefone (episódio 43) / Bolinho de arroz (episódio 50) / Francês (episódio 51) / Nuvem B (episódio 51) / Takemura (episódio 60) / Nuvem de Tempestade (episódio 65) / Camelo (episódio 70) / Velho Cavalheiro (episódio 75) / Lua (episódio 79) / Rinoceronte (episódio 89) / Corvo 2 (episódio 91) / Coruja A (episódio 98) / Monstro (episódio 101) / Subalterno (episódio 104) / Nuvem de Ovelhas (episódio 107) / Peixe A (episódio 108) / Deus B (episódio 110), etc.

Glossário

  1. Seiyuu (声優): Termo para Ator de voz, referindo-se aos profissionais que dão vozes aos personagens;
  2. Kenji cita o 4° rebatedor (四番バッター) no texto original. o 4º rebatedor é considerado o principal rebatedor da equipe;
  3. Arale-go: Maneira peculiar e única de falar da Arale;
  4. Ohakonbachiwa (おはこんばちわ): Bom Diatardenoite, utilizado bastante pelos personagens em Dr. Slump;
  5. Bon Odori (盆踊り): Festival tradicional japonês de dança que ocorre no verão japonês, geralmente em comemoração ao Obon, um festival budista que honra os espíritos dos ancestrais;
  6. Garri (ガリッ): Onomatopeia utilizada para descrever o som de algo sendo mastigado com muita força;
  7. Izakaya (居酒屋): Bar tradicional onde vão para socializar e beber;
  8. LP (Long Play): Refere-se a um disco de vinil de formato longo. Caso queira ler mais: https://www.kamisama.com.br/vinyl-cassete-guide/;
  9. Perm ou Paama (パーマ): Refere-se aos penteados permanente, onde eram moda na época;
  10. Tessho refere aos jornais e suas notícias.

Agradecimento especial ao @Macho_Man88 (X, antigo Twitter) por ter escaneado o livro e disponibilizado gratuitamente.

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