Finalizando a série de entrevistas, criador de Hellsing, Kouta Hirano, fala sobre o impacto que Dragon Ball teve na sua infância. Entrevista e ilustração foram publicadas na “Dragon Ball Children Volume 17” em abril de 2004. Confira tradução:
Você pode fazer um Kamehameha se trabalhar nisso.
Olhando de canto de olho para os meus colegas de classe, que, acreditando firmemente do fundo de seus corações, repetiam várias vezes os movimentos do Kamehameha como bonecas mecânicas, eu estava desenhando algo não muito ilustrativo nem muito mangalesco, por exemplo:
O Exército Red Ribbon conquistando o mundo;
Eu, Bulma, e Lunch caminhando na Ilha do Sul, na qual morei por muitos anos;
Tao Pai Pai e Gundam duelando até a morte, enquanto Golgo 13 e eu estávamos travados em uma batalha mortal em Kita-Senju.
Quando eu mostrava isso para os meus amigos ou colegas de classe, eles me diziam: “Não desenhe essas coisas; desenhe Goku ou Piccolo”, então eu desenhei Yamcha batendo em Piccolo Daimaoh de uma maneira sangrenta com seu Rogafufuken e dominando o Torneio de Artes Marciais 10 vezes seguidas como um demônio, ou Goku transformado em um macaco gigante prestes a esmagar seu avô adotivo com os pés, e eles realmente odiavam. Esses foram os meus anos de escola.
Eu também fazia sempre imitações do Freeza. Constantemente. Até o professor me bater.
Além disso, eu pude me tornar um mangaká depois de ler “Crappy Manga Laboratory” de Toriyama-sensei.
Ah, e também, da próxima vez eu vou me casar com a Número 18.
Sincero. Sincero. Sincero.